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No dia 16 de junho comemorou-se o Dia Internacional da Criança Africana e apesar de atrasada, mas ainda em tempo, venho comemorar esse evento aqui. Independente do atraso, o importante é o conteúdo dessa postagem, que, além de falar, afirmar e reforçar a importâcia da data, trará a divulgação de uma jovem escritora e mais um pouquinho de literatura africana aqui pro blog, e mais do que uma data comemorativa é um convite à consciência, à memória, ao olhar sensível e afetivo, à justiça e à educação antirracista, seja lá nos países da África ou aqui no Brasil e em qualquer lugar do mundo, porque o que aconteceu e acontece na África reflete no mundo e é por isso também que essa data é internacional e mundialmente lembrada. Essa data existe em razão de uma manifestação juvenil e estudantil, da qual participaram milhares de crianças e adolescentes, ocorrida na data de 16 de junho de 1971 em Soweto, na África do Sul, contra a educação racista do apartheid, que resultou em muitas vítimas fatais, tendo sido violentamente reprimidas pela polícia. A data foi oficializada em 1991 pela Organização da União Africana, por sua vez fundada em 1963, a fim de honrar essa luta, não deixá-la cair no esquecimento, fazer refletir sobre e garantir os direitos das crianças africanas, sendo lembrada e comemorada desde então.
No ano passado eu conheci a pequena escritora, poetiza e declamadora angolana de poesias (assim como os jovens também angolanos Tamagnífico Cadete - A Voz do Silêncio e Sandro Sebastião - A Voz da Esperança, que conheci alguns anos atrás e que não só escrevem, mas também declamam poesias) Ombembwa, que numa conversa me foi apresentada por outro escritor, brasileiro, de poesias, e gostaria que quem se interessa pela literatura produzida por autores negros e pela literatura africana a conhecesse também.
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A Europa, construída e erguida a preço de sangue e roubo de recursos minerais das Américas, Ásia, Oceania e África, não precisa de apresentação, de convites. Sem dúvidas é um dos destinos mais visitados e desejados. Pra turistar, passar férias, lua-de-mel, casar, estudar... Tem gente que veio do lixo do Brasil, “arrastando a cachorrinha”, começou a carreira em programa de show de calouros e de jovens talentos, tinha cara e olhos de fome, de quem veio da fome, de sede de justiça, e depois que passou a viver uma vida confortável sai do Brasil pra ir casar na Itália e passar lua-de-mel na França, em Portugal! E é gente que se diz Cristã, do meio gospel... Foi o luxo que Jesus Cristo pregou ou foi a consciência? Cada um com sua vida e sonhos e cada um faz o que quiser com o dinheiro do seu trabalho, não é isso que está em discussão aqui, mas vivemos em uma sociedade e a nossa consciência diz muito sobre quem somos a partir das nossas ações. Quem é que sai do Brasil pra passar férias ou lua-de-mel em Angola, Moçambique, Nigéria ou quaisquer outros países da África? Quem é que sai daqui pra ir turistar pela África, apreciar as paisagens naturais de lá... e ajudar a investir e reerguer com o seu dinheiro de turista os países de lá? Me digam! Quem é que escolhe dar uma chance e apreciar a arte e a literatura africana quando tem arte e literatura europeia na mesa?
Francamente, a Europa sempre é o destino preferido e escolhido dos viajantes, é algo normalizado e incentivado, enquanto a África, fica pra escanteio, é preterida! E isso tem nome. E é racismo. É sonho de consumo de muita gente viajar e conhecer países da Europa, mas não é sonho de consumo dessas mesmas pessoas viajar e conhecer países da África!
Quando estivermos falando sobre, promovendo e celebrando a África nós não queremos ouvir falar em Europa, porque não é a Europa que precisa ser celebrada. É a África que precisa ser celebrada e promovida, ser tirada da lista da fome da ONU! E é urgente! 🌍
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Hoje é o Dia da Mãe África e eu queria externalizar isso de alguma forma. Um dia para celebrar o continente africano, berço da humanidade. 🌍 Essa data existe por causa do Dia da Libertação da África e da Fundação da União Africana, em 1963, que celebra a luta contra a exploração colonizadora no continente, a independência dos países africanos e a busca por um continente unido, desenvolvido e livre.
Um agradecimento especial à Maya Pedro, publisher lá de Angola, por não me deixar esquecer dessas datas importantes, principalmente para nós africanos e afrodescendentes. 💝
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À tarde, no Cine Aventura, da Record, eu assisti a um filme que se passa em Senegal, intitulado Jornada da Vida, lançado em 2019 no exterior e no Brasil. Eu comecei a assistir ao filme já pelo meio (quando procurava em algum canal um bom filme pra minha mãe no celular dela e encontrei. A minha mãe terminou não assistindo o filme inteiro, pois estava esperando um programa que ela gosta começar em outra emissora, na qual estava assistindo antes, mas não estava gostando da programação, que era local, pois ela estava assistindo à Globo DF (foram 20 anos morando e assistindo às emissoras de lá do DF, então a gente não conseguiu se desapegar e assistir às tvs daqui de Goiás...!). Ela também gostou do filme, mas como ela estava esperando pelo programa dela, perto do horário de começar nós mudamos de volta...), mas assisti, pelo meu celular, até o final e de onde comecei a ver, pra mim, foi um filme divertido, uma boa distração pra um sábado ou um dia qualquer da semana à tarde. Só o final que deixou a desejar, sem um fechamento. Eu fico desapontada com histórias sem um fim, que ficam em aberto, deixando um ponto de interrogação na minha cabeça sobre qual teria sido a decisão dos protagonistas, se foram ou se ficaram, se ficaram juntos ou se seguiram a vida separados... (e tento evitar isso nas histórias que eu escrevo, tento sempre deixar decidido quem terminará a história com quem, espero estar conseguindo! 😍) que foi justamente o que aconteceu nesse aqui; enfim. O filme terminou às 05:06 da tarde.
Antes disso eu passei pelo SBT pra ver se estava passando algum filme lá, eu esperava muito que estivesse passando algum filme pela sessão Cinema em Casa, mas não, estava sendo transmitido um show acho que da Bahia. Quando parei no Cine Aventura eu quis relembrar as tardes de sábado tranquilas da minha adolescência, nos anos de 2009, 10, 11... nas quais eu sempre assistia aos filmes dessa sessão e nessa emissora quando eu não achava coisa melhor na Globo ou no SBT. Que saudade! Hoje eu resgatei essa lembrança e matei essa saudade! 🙂💝
Nessa semana, mais precisamente na terça-feira do dia 22, dia da fracassada final do Big Brother Brasil 25, contratamos à parte uma empresa fornecedora de TV, já que a empresa fornecedora de internet que recentemente contratamos não ligou a mínima de nos fornecer o acesso à TV também; nem quem veio instalar a internet, nem quem fica no call center. E temos assistido a algumas coisas pelo celular, porque ainda estamos sem televisão.
Em seu vilarejo no norte do Senegal, Yao é um garoto de 13 anos disposto a tudo para encontrar seu herói: Seydou Tall, um famoso ator francês. Convidado a promover seu novo livro em Dacar (ou Dakar), Tall retorna ao seu país de origem pela primeira vez. Para realizar seu sonho, Yao prepara uma fuga e atravessa 387 km sozinho até a capital senegalesa. Comovido com a atitude do jovem, Tall o acompanha de volta para casa e, ao se dirigir ao vilarejo do garoto, o ator acaba indo de encontro às suas raízes.
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Fiquem com essa sugestão de leitura natalina e, se eu ainda não desejei, desejo agora, um feliz Natal! 🙂🎄⭐✨
UM CONTO DE NATAL, DE SANDRO SEBASTIÃO | LIVRO DIGITAL DISPONÍVEL.
Título: Um Conto de Natal
Autor: Sandro Sebastião
Edição: Sandro Sebastião
Selo: Independente
Gênero: Narrativo/Conto
Páginas: 17
Ano: 1ª. Edição - Dezembro de 2024
Pronto consumo: 23 de Dezembro de 2024
Formato: Eletrônico | PDF.
__________________
“NOTA DO AUTOR”
O presente conto foi escrito para o segundo projeto literário organizado pelo escritor brasileiro Baltazar Gonçalves, que teve como tema “CONTOS DE NATAL ANGOLANO”, onde participaram, também, os escritores José Luís Mendonça, Isabel Sango, Martinho Gamboa e outros, divulgados no blog Depois eu contA, em Dezembro de 2021. Para celebrar este Natal, lapidei a escrita, e agora, disponibilizado no formato digital.
É um conto sobre as nossas culturas, o cotidiano angolano, partilhando o espírito natalício, um apelo aos pais, que cada leitor encontre-se nele e recorde os momentos marcantes vividos nesta época.
“Um Conto de Natal”, é um e-book para ler com a família. Disponível para download gratuito, nas seguintes plataformas digitais:
a) 📥 Portal Ésobreler AO🇦🇴: https://esobreler.ao/obra/sobre/487
b) 📥 Recanto das Letras BR🇧🇷: https://www.recantodasletras.com.br/e-livros-de-contos/8225031
c) 📥 Academia EUA🇺🇲: https://www.academia.edu/126506841/UM_CONTO_DE_NATAL_Sandro_Sebasti%C3%A3o
Votos de boa leitura e um feliz Natal e próspero Ano Novo!
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Devido ao fato de recentemente o Jornal estadunidense The New York Times ter feito uma lista dos 100 melhores livros do século XXI, como sempre destacando e dando protagonismo aos livros europeus de língua inglesa ou estadunidenses, não havendo nela sequer um livro de língua portuguesa, o escritor Itamar Vieira Júnior compartilhou uma publicação feita pelo GEPECCA de uma seleção com os melhores livros do século XXI, especialmente de língua portuguesa, indicados por pesquisadores desse grupo de pesquisas, porque a lista também inclui um livro dele, que eu acho que seria bom reproduzir por aqui também e ajudar a expandir os horizontes, portas e janelas da literatura.
Os pesquisadores que participaram da elaboração da lista: Profa. Ma Lethícia Bernardino, Prof. Me. João Alves, Profa. Maria Beatriz Rodrigues, Prof. Me. Alexandre Lira, Prof. Dr. Salomão Massingue e Profa. Dra. Renata Rolon.
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Em meados de 2023 eu entrei em alguns grupos de livros em pdf para tentar encontrar e pegar com alguém alguns livros nesse formato que eu queria ler. Eu não gostava de ler em pdf pelo computador, mesmo que fosse portátil, notebook, antes de ter o meu segundo smartphone, esse por onde venho me comunicando desde o fim de 2022, no qual eu li do início ao fim os meus primeiros livros em pdf em 2023. Os três dos quatro foram de autoras negras, uma, africana nata e as outras duas, afrodescendentes. É que eu queria diversificar a minha leitura e ler mais livros de autores negros. Mas então vi que a leitura em formato pdf pelo smarthphone é muito melhor do que no notebook, é ótima e às vezes até melhor do que nos livros físicos.
Eu tinha e tenho os meus próprios prós e contras sobre a disponibilização (legal e ilegal) e a leitura de pdfs. Eu sou contra venderem ilegalmente livros em formato pdf, mas acho que a leitura de livros deve ser barateada e facilitada, acessível a todos, não importam os meios.
Fiquei triste de entrar em grupos de troca de livros em pdf e perceber que há pessoas ali dentro que vendem os livros, que os administradores estão envolvidos e que não adianta nada denunciar se quem deveria impedir que isso acontecesse faz parte disso e é quem vende. Eu não quis fazer parte disso e logo que percebi, sem ter chegado a solicitar ou enviar pdf para alguém como troca, saí de todos os grupos relacionados que entrei. Pode ser que um livro nesse formato que eu trocasse (uma ação feita gratuitamente) com alguém fosse ser vendido depois ao invés de ser passado para a frente de forma gratuita, eu pensei; talvez a pessoa nem lesse, nem estivesse interessada em lê-lo, mas só pegasse para fazer comércio com o pdf, para vendê-lo, e aí olha eu aí fazendo parte disso "inocente" e indiretamente...
Quando eu quiser ler um livro em pdf eu mesma irei à procura dele, sem comprar de ninguém que não seja o autor, sem pagar para lê-lo.
Não vendam e não comprem livros em pdf. Pois, além do dinheiro das vendas não ir parar nas mãos certas, que são as mãos dos autores dos livros, se a edição dos livros não forem autorizadas pelos seus autores, isso é crime!
Segundo um texto que eu li a respeito do tema, não é errado ou crime ler gratuitamente livros em pdf. Ninguém vai preso por ler ou ter lido livros em pdf. Crime é comercializar obras nesse formato sem a autorização dos autores ou de quem detém os direitos autorais sobre as obras.
Ficou curioso/a para saber quais foram os três primeiros livros que eu li em pdf?
Esses foram os quatro livros que eu li em formato pdf em 2023:
Sr. Daniels, da estadunidense Brittainy C. Cherry;
Com Quem Me Casei?, da angolana Naira Pinto ou Reinira28, como gosta de ser conhecida no mundo da literatura - livro que a própria autora disponibilizou em seu site oficial;
Quarto de Despejo, da brasileira já falecida Carolina Maria de Jesus;
e O Caso da Borboleta Atíria, da também brasileira Lúcia Machado de Almeida.
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Hoje é o Dia da Consciência Negra e eu preferiria estar fazendo outra postagem sobre a data. Mas é que o mundo da música está triste hoje desde ontem.
No começo da madrugada de hoje eu soube por esse post feito pelo cantor Manecas Costa ao navegar no feed de notícias no facebook que a cantora cabo-verdiana Sara Tavares faleceu ontem precocemente aos 45 anos de idade vítima de um tumor na cabeça, contra o qual lutava há dez ou mais de dez anos.
Eu conheci a Sara Tavares por volta de 2015 quando eu comecei a pesquisar por cantoras e cantores africanos para conhecer e ouvir e conhecer um pouco da África através deles. O Manecas Costa eu conheci na mesma época e nas mesmas pesquisas. A Sara foi campeã da primeira edição de um programa em Portugal entre 1993/1994 chamado Chuva de Estrelas, no qual cantou Whitney Houston e assim ela começou sua carreira na música.
Duas músicas da Sara que eu gosto muito de ouvir são Um Ponto de Luz e Muna Xeia.
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Joseph Philippe Lamercier Laroche morreu na tragédia. Ele era casado e sua família, que também estava a bordo do navio, sua esposa grávida do seu terceiro filho, um menino, e suas duas filhinhas, já nascidas na época, Simone e Louise, foram colocadas num bote salva-vidas e sobreviveram ao acidente. Suas filhas nunca se casaram e não tiveram filhos, mas seu terceiro filho se casou e conta-se que ele teve muitos filhos, deixando, assim, descendentes de Joseph Laroche. A filha do meio do casal, Louise Laroche, foi uma das últimas sobreviventes remanescentes do Titanic, tendo falecido em 1998, aos 87 anos. Assim como o pai, ela foi uma engenheira.
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