Análise.
Brasil.
Terça-feira, 28 de julho de 2020.
04:30 a.m.
Gosto de ler livros de teatro porque geralmente os personagens que falam nos atos e cenas vêm prévia e rigorosamente identificados cada um, a cada vez que falam. Há os escritores que acham chato, durante o processo de escrita de seus livros, ficar identificando a todo momento cada personagem que fala nos diálogos da história, conforme eu disse nessa postagem, assim como deve haver também leitores que durante a leitura acham repetitiva essa forma de identificação, mas eu acho necessário, e como escritora sigo isso à risca, porque pelo menos eu, como leitora, a certa altura de livros que não cumprem isso muito bem, acabo me confundindo e ficando sem saber realmente quem falou.
No momento eu estou lendo 'O Noviço', estou gostando do texto e do contexto, e lembrando de como é bom ler livros de teatro, das qualidades e particularidades que esses livros possuem em sua essência; e na sequência lerei 'O Judas em Sábado de Aleluia', no mesmo livro, duas comédias de autoria de Martins Pena. E depois ainda lerei 'O Santo Inquérito', de Dias Gomes. Outro também de teatro.
O primeiro livro de peça teatral que li inteiro foi Casa de Bonecas, em 2011, de Henrik Ibsen, traduzido por Cecil Thiré, ator brasileiro de cinema, televisão e teatro, além de professor de interpretação.
[Imagens: Skoob.]
~Cartas da Gleize. 🕮