Brasil.
Quarta-feira, 09 de abril de 2025.
08:00 da manhã.
Elisa Lucinda Campos Gomes é uma atriz, cantora e escritora negra brasileira nascida no estado do Espírito Santo em 02 de fevereiro de 1958 e se destaca no gênero da poesia. Formada em Jornalismo, mudou-se para o Rio de Janeiro para seguir carreira artística em 1986. Em comemoração ao Dia do Jornalista, nessa semana, mais precisamente no passado dia 7 de abril, me senti impulsionada a trazer essa postagem. Mas já estava mais do que na hora de eu trazer uma postagem sobre essa atriz que também é escritora e contribui com a nossa literatura e cultura brasileiras. Porém, acho que trouxe no momento certo.
Estilo literário:
Elisa Lucinda é considerada a artista da sua geração que mais populariza poesia. Seu modo coloquial de se expressar faz com que o mais complexo pensamento ganhe fácil compreensão.
Obras:
- A Lua que menstrua (Produção independente/1992);
- Sósia dos sonhos (Produção independente);
- O semelhante (Editora Record - 1ª edição/1995);
- Eu te amo e suas estreias (Ed. Record/1999);
- A menina transparente (Ed. Salamandra) Prêmio Altamente Recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ);
- Coleção amigo oculto - Composta pelos livros: “O órfão famoso” – 2002 / “Lili, a rainha das escolhas” – 2002 / “O menino inesperado” – 2002; “A Dona da Festa” - 2011(Ed. Record);
- 50 poemas escolhidos pelo autor (Edições Galo Branco/2004);
- Contos de vista (Ed. Global/2005). Primeiro livro de contos da autora;
- A fúria da beleza (Ed. Record/2006). Primeiro livro de adultos para colorir;
- A poesia do encontro – Elisa Lucinda e Rubem Alves (Ed. Papirus/2008);
- Parem de falar mal da rotina (Ed. Leya – Lua de papel/2010);
- Fernando Pessoa, o cavaleiro de nada (Ed. Record/2014). Finalista do Prêmio São Paulo de Literatura de 2015. Com prefácio do escritor moçambicano Mia Couto;
- Vozes guardadas (Ed. Record/2016);
- Livro do avesso, O pensamento de Edite (Ed. Malê/2019).
Dois papéis recordáveis de Elisa Lucinda como atriz pra mim foram nas novelas Mulheres Apaixonadas, de 2003, na qual ela interpretou o papel de Pérola de Cássia Rodrigues, uma cantora e ex-esposa de Téo, personagem de Tony Ramos, e mãe da Luciana, interpretada pela atriz Camila Pitanga, nessa novela eu “só” me lembro dela cantando: “Copacabana, princesinha do mar...”, e em Páginas da Vida, de 2006, ambas escritas pelo autor Manoel Carlos, na qual ela viveu a médica Selma Araújo, que por sua vez vivia um relacionanento com o também médico Lucas, interpretado pelo ator Paulo César Grande, que por ser uma mulher e profissional negra com posição de destaque na trama enfrentava questões raciais cotidianas, tendo tido que lidar inclusive com o preconceito da enteada Gabriela, vivida pela atriz, modelo, cantora e compositora Carolina Oliveira, que morava em outra cidade e por causa de exames médicos acabou indo passar, na companhia da mãe, na pele da atriz Cláudia Mauro (esposa de Paulo César Grande na vida real e irmã do também ator André Di Mauro), um tempo na casa onde o pai e a madrasta viviam juntos, até que a mãe terminou morrendo em um acidente envolvendo o ônibus no qual voltavam pra cidade onde moravam depois dos exames feitos e Gabriela, que sobreviveu, teve que ir morar com o pai e a madrasta de vez, pois o pai assumiu a sua guarda. Mas Elisa Lucinda também esteve na recente e também já memorável Vai Na Fé, em 2023, como Marlene da Silva, mãe da protagonista do folhetim, vivida pela atriz Sheron Menezzes.
Fotos: Senado Federal.
Fonte de pesquisa: Wikipédia.
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