Brasil.
Quinta-feira, 08 de maio de 2025.
09:10 da noite.
Hoje um novo papa foi escolhido e anunciado, conhecido, após o segundo dia de conclave. Robert Francis Prevost Martínez, estadunidense de 69 anos com cidadania peruana, que é o segundo americano, após o argentino Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, e o primeiro estadunidense a ser eleito papa, escolheu o nome Leão XIV para liderar a igreja católica como o 267° papa. Ele vem da ordem agostiniana e promete seguir a mesma linha franciscana do seu antecessor, o papa Francisco, marcada pela inferioridade, humildade, mendicante, de proximidade com o povo, vida comum, aberta ao diálogo, tal como a ordem franciscana e dominicana. Progressista e reformista, nascido em Chicago em 14 de setembro de 1955, é formado solidamente em Teologia, tendo entrado para a vida religiosa aos 22 anos de idade, e é profundo conhecedor da lei canônica, que rege a igreja católica.
“A paz esteja com todos vocês. Esta é a primeira saudação do Cristo ressuscitado, o bom pastor que deu a vida pelo rebanho de Deus. Eu também gostaria que essa saudação de paz entrasse no coração de vocês, alcançasse a família de vocês e todas as pessoas onde quer que elas estejam, todos os povos, toda a Terra, que a paz esteja com vocês.”, disse Robert em sua primeira fala como papa Leão XIV, emocionado do início ao fim da sua aparição na sacada central da Basílica de São Pedro.
O novo pontífice se assemelha ao papa Francisco em compromisso com os pobres e migrantes, já criticou o governo de seu conterrâneo Donald Trump e apoiou o papa Francisco em questões sociais, mas é mais conservador em diversidade de gênero. – Fontes: UOL e Folha de São Paulo.
O presidente Lula fez uma postagem de boas-vindas ao papa Leão 14:
“Quero cumprimentar o cardeal norte-americano Robert Prevost, escolhido hoje para comandar o destino da Igreja Católica, com o nome de Leão XIV.
Desejo que ele dê continuidade ao legado do Papa Francisco, que teve como principais virtudes a busca incessante pela paz e pela justiça social, a defesa do meio ambiente, o diálogo com todos os povos e todas as religiões, e o respeito à diversidade dos seres humanos.
Não precisamos de guerras, ódio e intolerância. Precisamos de mais solidariedade e mais humanismo. Precisamos de amor ao próximo, que é a base dos ensinamentos de Cristo.
Que o Papa Leão XIV nos abençoe e nos inspire na busca permanente pela construção de um mundo melhor e mais justo.”
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Particularmente, eu e a minha família assistimos ao evento do novo pontífice, desde quando deu o temido Plantão da TV Globo (Teste para cardíaco: Globo exibe vinheta do Plantão no meio de reportagem e assusta telespectadores!) no momento em que passava o Jornal Hoje pra noticiar o fato, e um pouco antes já estávamos acompanhando os noticiários, estávamos todos em casa, e gostamos do novo papa, apesar de não ter sido ainda um homem negro como esperávamos também, não inocentemente, por enquanto, inegavelmente como pôde ser visto hoje, os negros ali só serviram para auxiliarem em alguma coisa, carregar a simbologia da cruz de Jesus... mas é alguém de cá do nosso lado das Américas. Se foi eleito é porque foi escolhido e determinado por Deus, já que “as sortes são lançadas, mas de Deus vem a determinação” e “nenhum fio de cabelo cai da nossa cabeça sem a permissão de Deus”! Pro 16:33; Luc 21:18. Se foi eleito é porque o Espírito Santo quis assim e apenas devemos aceitar a sua vontade.
Eu gosto do evento da escolha e revelação do novo papa, testemunhei aos últimos três de casa pela tevê, mas me lembrava mais do evento do papa Francisco, diante do qual eu já era adulta. É um momento de fé e esperança. Uma sensação de alegria por estarmos vivos presenciando essas cenas. Mas tenho as minhas dúvidas sobre a existência do pontificado, a forma que interpretaram as palavras de Jesus a Pedro que deu origem à igreja católica. Tem o caso do envolvimento do Vaticano com a máfia italiana e a lavagem de dinheiro do banco do Vaticano, tem os casos de abusos sexuais cometidos pelos celibatários do Vaticano, tem os casos das adolescentes e cidadãs do Vaticano que desapareceram durante a liderança do papa João Paulo 2°, Emanuela Orlandi e Mirela Gregori, entre outras, que não sei até onde o papa e os homens que lhe eram próximos estiveram envolvidos, pois sabiam de informações que não quiseram contar e nunca contaram às famílias das desaparecidas. Não sei se será agora com a eleição do novo papa que as famílias das meninas e o mundo irão saber que fim tiveram suas vidas e por que, mas espero que elas descubram e encontrem a paz que merecem por tantos anos de agonia e procura.
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