Brasil.
Terça-feira, 02 de abril de 2019.
11:32 p.m.
Hoje é o dia internacional do livro infantil, e visitando o blog da Diana Pinto, autora de livros, vi que ela postou uma tag de 5 livros infantis em comemoração à data e eu participei comentando. O conteúdo principal do meu comentário na postagem eu compartilho ou reproduzo agora aqui com meus seguidores, leitores e visitantes.:
1. O Jardim Secreto (tem o filme e também o desenho além do livro; o filme e o desenho eu assisti bem antes de ler o livro, em 2001 e/ou 2002, e o livro eu só vim ler em 2010)
Autora: Frances Hodgson Burnett
Um livro delicado, meigo e muito mágico. Conta a história da jovem Mary, uma menina mal-humorada e infeliz que acaba indo morar na casa de um tio seu, após o falecimento de seus pais. A casa é uma mansão nas charnecas, um lugar que ela escolhe odiar. Porém, vendo que não há outra forma e que ela terá que ficar lá, a menina decide explorar o local. Acha um velho jardim trancafiado em uma de suas explorações e decide cuidar dele com a ajuda de dois amigos. Mostra do começo ao fim o crescimento de Mary e de seus amigos.
2. Cachinhos Dourados e os Três Ursos
Autor: Robert Southey
Esta é a maior coleção de clássicos infantis do Brasil! São mais de 50 histórias, dos mais consagrados nomes da literatura infantil mundial, reunidas aqui para encantar crianças de todas as idades! Contos de fadas e fábulas que ensinam, divertem e entretêm, trazendo um mundo mágico de sonhos e de pequenos ensinamentos para a vida toda.
3. A Bolsa Amarela
Autora: Lygia Bojunga Nunes
A Bolsa é a história de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela) - a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação - por si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio "criança não tem vontade" - essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias. Ao mesmo tempo que se sucedem episódios reais e fantásticos, uma aventura espiritual se processa, e a menina segue rumo à sua afirmação como pessoa.
4. Menina Bonita do Laço de Fita
Autora: Ana Maria Machado
Um coelho branco apaixonado por uma criança negra. Isso é possível? Sim, e a comprovação está nas páginas do livro Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado.
O Coelhinho ainda vai além, e deseja também ter a cor da pele igualzinha à da menina!
Além do caráter lúdico de sua criação, a autora coloca em cena, nesta obra, diversos aspectos muito debatidos nos dias de hoje, como a auto-estima das crianças negras e a fraternidade inter-racial. Razão suficiente para tornar Menina Bonita do Laço de Fita um excelente livro infantil, com alta dosagem de sensibilidade.
5. O Marido da Mãe
Autora: Maria do Carmo Brandão
Uma história tocante, onde se mostra que o amor pode substituir a saudade. Órfãos, sem pai, de repente. Duas crianças e a mãe, solitários. Um homem, um novo homem, de bigode, pouco cabelo, enamorado da mãe, apresenta-se como um novo pai. Um pai postiço, um substituto. Alguém para preencher um vazio que incomoda a alma, um vazio que não pode continuar...
~Rose Gleize. 🌿🌷🌿
8 - Um livro com uma personagem negra.
R: ¨O garoto do cachecol vermelho¨, de Ana Beatriz Brandão. O livro é uma duologia, até onde sei, havendo o segundo livro da série, o ¨A garota das sapatilhas brancas¨. A protagonista da história é negra.
9 - Um livro com uma personagem LGBT+.
R: Olívia tem dois papais. [Infantil], de Márcia Leite.
10 - Um livro em que a mulher salva o mocinho.
R: A personagem Rosa, de ¨A tulipa negra¨, que visita e passa a visitar o protagonista e botânico Cornélio Van Baerle na prisão, preso injustamente, e passa a ajudá-lo através dessas visitas.
11 - Uma personagem que pior representa o género feminino.
R: Olha, vou concordar com você e citar também a Bella Swan, de ¨Crepúsculo¨, pois não me vem nenhuma outra à mente agora; entretanto, a personagem dela não me cativou, não me representa, não tem nada a ver comigo e por isso não gosto nem de lembrar, hahaha.
12 - Um livro escrito por uma mulher que você indica (e porquê).
R: ¨A menina Ícaro¨, de Helen Oyeyemi, não especificamente pelo livro em si; bem, esse foi o primeiro livro que ela publicou, mas o indico não tanto pelo livro, mas pela história de vida da autora, que muito me admira.: Helen Oyeyemi nasceu na Nigéria em 1984 e se mudou para Londres aos quatro anos. Escreveu A menina Ícaro quando ainda estava no ensino médio. É também autora do romance The opposite house e das peças Juniper's Whitening e Victimese. Graduou-se em Ciências Sociais e Políticas no Corpus Christi College, em Cambridge.
A autora levou para a ficção uma das questões que a consumiram na adolescência passada na Inglaterra: a inadaptação a uma e outra cultura. A sensação de não-pertinência aos dois países inspirou uma literatura que agradou à crítica e ao público.
Filha do professor de uma escola para crianças especiais, que também trabalhou como segurança para sustentar a família, Helen Oyeyemi teve uma infância isolada. Os pais a proibiam de brincar com os vizinhos, o que dificultava o cotidiano de imigrante, levando-a à depressão e, como meio de sobrevivência, à escrita. Por A menina Ícaro, a escritora obteve um adiantamento de 400 mil libras, valor recorde na Inglaterra para autores iniciantes, oferecido na época pela editora Bloomsbury.