113 anos da tragédia envolvendo a embarcação.
Brasil.
Terça-feira, 15 de abril de 2025.
02:00 da tarde.
A essas horas nessa data em 1912 muitas vidas já haviam sido perdidas no desastre com o Titanic e o mundo começava a tomar nota da devastação da tragédia.
Relendo a biografia do engenheiro do navio Titanic, o irlandês Thomas Andrews, na Wikipédia, eu soube de mais alguns filmes, além do mais famoso de 1997, do de 1996, de 1943*, 1953, 1958 e 1979, alguns dos quais eu já assisti e outros ainda só ouvi falarem, que abordaram a tragédia envolvendo a embarcação ao se bater contra o iceberg nas águas salgadas, geladas e profundas do Atlântico Norte em 1912. Entre 12:06 e 12:57 mais ou menos, instantes atrás, eu me dispus a assistir, no YouTube, ao filme alemão produzido já em 1912, que pensavam ter se perdido para sempre, mas foi encontrado em 1998 na coleção particular de um colecionador,
In Nacht Und Eis,
Na Noite e No Gelo, em português. O filme tem apenas 35 minutos [
“As filmagens começaram durante o Verão de 1912 e estreou no Inverno do mesmo ano. Os efeitos especiais são primitivos comparados aos filmes de hoje, mas eram bastante impressionantes para a altura em que foi realizado. No filme, um pequeno Titanic de brinquedo bate contra um bloco de gelo num pequeno lago e afunda. A produção contém alguma ficção à volta do naufrágio, como fogo saindo das chaminés, passageiros cantando hinos e caldeiras explodindo devido à pressão. (...) Com uma duração de 35 minutos, In Nacht und Eis era três vezes mais longo do que a maior parte dos filmes de 1912.” - Fonte: Wikipédia.]. Parece que, apesar de ter sido produzido no mesmo ano do acidente, esse foi o segundo filme a respeito, sendo que uma sobrevivente estadunidense, que era atriz de filmes mudos e se salvou escapando no bote de número 7,
Dorothy Gibson, produziu um primeiro filme com sua mãe no qual estrelou, intitulado
Saved from the Titanic/A Survivor of the Titanic, o qual acabou se perdendo, como geralmente acontecia com os filmes mudos produzidos na época. Esses filmes foram mencionados na biografia do engenheiro que morreu na tragédia e que cujo corpo nunca foi encontrado ou recuperado, tendo ele sido visto com vida pela última vez na sala de fumar, pra trazer a informação de que nas primeiras obras cinematográficas sobre o Titanic Thomas Andrews não foi retratado, tendo sido mais e melhor retrado no filme Titanic em 1997, de James Cameron, lançado em 1997, na pele do ator canadense
Victor Garber.
Esses foram os filmes que recontam a história do naufrágio do navio inglês Titanic.:
- In Nacht Und Eis (Na Noite e No Gelo) - 1912;
Titanic - 1943;- Titanic -1953;
- A Night To Remember (Uma Noite para Lembrar) - 1958;
- S.O.S Titanic - 1979;
- Titanic - 1996;
- Titanic - 1997.
Nos três primeiros o engenheiro Thomas Andrews não foi retratado. O primeiro no qual ele foi interpretado foi no de 1958, que foi baseado no livro de mesmo título, sobre o qual eu já fiz uma postagem aqui no blog no ano passado, e foi interpretado também no de 1979, além de no de 1997 e do de 1958. Os meus favoritos são o de 96 e o de 97 (até porque de todos até o momento eu só vi os dois! 😜😁), por além de remontarem a história do fim do Titanic terem feito isso com um pouco de romance (eu me delicio com romances mesmo... 😏😒); apesar de que esse desastre não deveria de forma alguma ser romantizado, porque acho que houve de tudo na tragédia real, menos romance; houve amor por aqueles de bom caráter que escolheram salvar a vida de outros em vez ou em detrimento das suas próprias vidas. O de 1996, que talvez menos pessoas que tenham visto o de 1997 conheçam ou se recordem foi feito para a tevê em forma de minissérie, assim como o filme de 1979, e contou com o protagonismo dos atores Catherine Zeta-Jones e Peter Gallagher. Esse filme de 1996 foi apresentado no Brasil pelo SBT com o título de ‘Titanic 2’, como uma continuação ao filme de 1997, sendo que esse foi produzido e lançado primeiro e não tem nenhuma relação com o de 1997 a não ser pelo título homônimo e pelo tema do naufrágio do mesmo navio.
Fora disso há inúmeros documentários que narram a história do começo e do fim, do começo ao fim, do Titanic.
Mais informações:
*Tachei o filme de 1943 por motivos óbvios; quem ler sobre o filme entenderá por quê. Por motivos óbvios também, sou totalmente contra a existência desse tipo de literatura e produção cinematográfica, às quais eu busco combater através da minha escrita e literatura, que o diga e fale por mim o prefácio do meu livro Namoro Na Biblioteca!
Vejam também, no blog:
Leiam no blog Manuscritos da Gleize:
Ouçam no blog Músicas de trilhas sonoras:
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