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sábado, 21 de junho de 2025

Antônio Pompêo.

Brasil.
Sábado, 21 de junho de 2025.
Meio-dia.

Semanas atrás assistindo com a minha mãe a um episódio do programa ou série documental Tributo, que a Rede Globo tem apresentado em homenagem a artistas que ainda estão vivos e que trabalham ou trabalharam na emissora, do qual homenageava o ator Tony Tornado, eu pensei e comentei com ela: “Tem tanto artista, ator, que trabalhou, pra Globo mesmo, que nunca foi homenageado em vida, que nunca teve a oportunidade de ir a um programa de tevê ser entrevistado, que acho que nunca foi chamado pra ir ao Domingão do Faustão, participar do arquivo confidencial, por exemplo, nunca foi convidado pra ir sentar e bater um papo animado, ter boas conversas e dar boas risadas, esquecer um pouco os problemas da vida pessoal no sofá dos programas do Jô Soares...”. E acho que o ator Antônio Pompêo, nascido em 23 de fevereiro de 1953 e falecido em 05 de janeiro de 2016, foi um desses atores e artistas. Me passou ele pela cabeça quando eu falava com a minha mãe. Tanto que morreu sozinho em casa, esquecido pela mídia. E olha que ele fez parte do elenco do filme O Xangô de Baker Street, em 2001, baseado no livro de Jô Soares!
O ator, que também foi artista plástico era comprometido com a luta contra o racismo e com a valorização do povo negro.
A causa oficial da morte não foi divulgada, mas na época houve suspeitas de Infarto.
Desejo que ele esteja descansando em paz e que sua memória não seja esquecida, nem suas contribuições na arte, na cultura, no cinema, no teatro e na televisão brasileiros, além de sua participação na luta antirracista. 🌹💐

Imagens: Trace.

🔗 Notícias da época do seu falecimento:

Postagem escrita e programada na noite de 20/06/25. Passagem Outono-Inverno.

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O Acidente Vascular Cerebral de Charles Chaplin enquanto dormia.

Brasil.
Sábado, 21 de junho de 2025.
08:00 da manhã.

Enquanto eu preparava a postagem ontem sobre os 11 anos da primeira vinda ao Brasil da atriz Geraldine Chaplin, filha do ator Charles Chaplin, eu fiquei lendo matérias sobre a vida de ambos.
Pesquisadores da área da saúde dizem ser raro acontecer um Acidente Vascular Cerebral durante o sono, enquanto no caso de Infarto acontece mais enquanto as pessoas estão dormindo, mas pode acontecer. Foi o caso do ator Charles Chaplin, que sofreu um enquanto dormia no Natal de 1977 e não resistiu. – Fonte: Aventuras na História.

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Me identifico como afro-indígena.

Brasil.
Sábado, 21 de junho de 2025.
02:00 da manhã.

Por muito tempo eu pensei que eu era e me fizeram pensar que eu era apenas negra. Quando eu comecei a me declarar na inscrição de provas vestibulares eu me declarava como preta. Eu continuo me declarando como preta e sempre vou me declarar, porque, é visível, isso é o que mais sobressaiu em mim. Só que eu não sou só negra e de uns anos pra cá eu comecei a pensar muito nisso, quem eu sou e por quem ou de quem eu sou feita. Eu sou feita de sangue de negros, brancos e indígenas. E isso molda o meu fenótipo, o meu modo de ser e de agir, o meu instinto e até o meu caráter. O sangue é um só, pois acredito em Deus e a Bíblia diz que de um só sangue e de um só homem toda a humanidade foi feita. Mas a humanidade é feita de raças diversas. Eu sou feita de pelo menos três dessas raças. Apesar de ainda não haver essa opção na inscrição de vestibulares, quem sabe um dia, hoje em dia eu me considero como afro-indígena. Indígena não por viver como indígena, porque eu não vivo como indígena, mas porque eu tenho sangue indígena. Sangue indígena contribuiu para a formação de quem eu sou hoje, de quem eu sou desde que fui gerada. E eu não posso mais ignorar isso, anular uma raça, essa raça, que existe, dentro de mim se ela existe e está gritando dentro de mim, clamando manifestação. Reconheço leves traços indígenas na minha face quando eu me olho no espelho. Os meus olhos levemente puxados. Um dia na escola, na minha 6a série do Ensino Fundamental, cursada  em 2007, zombaram da minha aparência, falando dos meus olhos, da minha boca, do meu nariz, da minga testa, e até das minhas orelhas. Na época eu não tinha informação suficiente para rebater e calar o preconceito, o racismo. No ano seguinte, em 2008, fazendo aceleração de 7a e 8a séries, uma colega de turma amiga e um professor querido me perguntaram em uma aula se eu tinha ascendência indígena por causa dos meus olhos puxados e eu falei que sim, pois eu já sabia que eu tive um avô materno que era indígena; em casa eu cresci ouvindo a minha mãe falar sobre isso, e só agora na fase adulta, há alguns anos, que eu vim saber que eu tenho ascendência indígena também na família paterna. Aquela dúvida e pergunta gentil e educada da minha colega amiga e do professor em um dia comum de aula me fizeram começar a despertar para isso. Um dia em 2011, eu já no último ano do Ensino Médio quando eu tirei foto 3x4 pra documento e as fotos já reveladas chegaram às mãos da minha mãe ela disse que eu estava parecendo uma "índia" na imagem, depois que ela falou eu também tive a sensação e passei a achar que de fato tinha uma lembrança ali naquelas fotos,  e foi então que eu passei ainda mais a reparar nos meus poucos e leves traços indígenas.  Tenho ascendência indígena dos dois lados, tanto por parte de mãe quanto ou como por parte de pai. A minha bisavó paterna e um bisavô materno meu eram descendentes indígenas. E não digo que sou afro-indígena como para tentar benefícios por meio disso. Não. Eu não pretendo me declarar em parte indígena por querer me aproveitar, tirar vantagem de algo que eu nunca vivi no meu dia a dia e os direitos de quem realmente vive isso na prática em seu dia a dia e sofrer por ser e viver isso e luta e morre assassinada, por inimigos brancos e negros a mando de brancos, como antigos feitores e capitães-do-mato, e até por gente indígena que foi corrompida por esse sistema decadente de mundo, implementado, suplantado no mundo, por isso na linha de frente e nas trincheiras da vida. Eu mal tenho feito uso das cotas para negros! Mas defendo as cotas. Cotas para pretos pardos e indígenas, separadamente, cotas para quem veio de escolas públicas, cotas para deficientes. Sim, tem que haver. Precisa haver. Mas quero participar e contribuir ativamente e cada vez mais na luta dos direitos dos indígenas e defendê-los junto à minha luta antirracista em favor de nós negros. Quero e vou lutar pelos direitos dos dois lados e incentivar a união entre os dois povos e não a desunião que indivíduos dos dois lados tentam pregar. Já estou lutando. Sinto e sei que juntos podemos ser mais fortes contra o sistema racista. Não descarto a minha herança vinda dos meus ancestrais brancos, ela está aqui em algum lugar dentro de mim na minha composição, intrínsecada na minha essência, mas pelo fato de eu me ver, me olhar no espelho e me enxergar negra e indígena, os lados mais frágeis e vitimados na História do Brasil, das Américas, da África, da Ásia e da Oceania por parte de um único continente que por séculos e séculos aterrorizou e matou gerações cometendo um genocídio, me faz pegar para mim o termo afro-indígena. Cafuzo foi um termo criado por colonizadores parar nomear pessoas nascidas da união entre negros e indígenas e por isso atualmente está caindo em desuso, sendo substituído por afro-indígena, que não necessária e diretamente é alguém nascido de mãe e pai indígena e negro, mas que descende da união entre essas duas raças por parte de avós ou familiares um pouco mais distantes mesmo também. A ciência humana comprova que não existe raça pura, a humanidade toda é misturada, até porque toda a humanidade veio de um ancestral comum, um homem deu origem à toda humanidade. Mas eu quero saber, ter uma certeza, quais são as raças mais próximas que deram origem a mim. E um dia eu pretendo fazer um teste de ancestralidade pra saber melhor a minha origem, de onde eu vim, quem me formou e contribuiu para que eu fosse como eu sou, biologicamente falando, de quais etnias dentro do universo da alteridade indígena e africana, pra ter mais certeza e falar sobre isso com mais e melhor propriedade, com verdade absoluta, pois tudo isso o colonizador europeu nos tirou, nos privou de sabermos a nossa origem. A modelo, atriz e ativista indígena Dandara Queiroz fez um teste de ancestralidade pra descobrir de qual etnia indígena ela pertencia e vinha, porque traços indígenas ela já tinha, embora, me parece, não vivesse como indígena, ela só queria saber de qual etnia ela vinha e pertencia, e isso me motiva, me motivou. 🌳🏹🌳

Escrito às 09:28-59-10:00-10-13-14-16-59, de 12/6/25.

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sexta-feira, 20 de junho de 2025

130 anos do fim da escrita do diário de Alice Dayrell Caldeira Brant e 55 anos hoje que a autora faleceu.

Brasil.
Sexta-feira, 20 de junho de 2025.
05:00 da tarde.

Nesse ano de 2025 faz 130 anos que Alice Dayrell Caldeira Brant terminou de escrever o seu diário publicado em livro da forma como conhecemos. Se ela seguiu escrevendo diários não sabemos, mas o último dos três anos nos quais ela escreveu o diário foi 1895. E hoje faz 55 anos que a autora faleceu, aos quase 90 anos de idade, em 1970.


Sobre o pedido na imagem acima, Minha vida de menina, de Helena Morley, pseudônimo de Alice ao publicar seu diário, é um dos que abandonei. Abandonei porque eu não estava vivendo um bom momento na época (2018) e isso impactou negativamente na leitura do livro, foi algo absolutamente interno do que externo, mas consegui ler todo o ano de 1893 e pretendo um dia voltar pra continuar e terminar os dois últimos anos do diário da menina, 1894 e 1895. Gosto de livros escritos em forma de diário, o meu favorito sem dúvidas deve ser o Diário de Anne Frank, Quarto de Despejo, da Carolina Maria de Jesus, que eu li no ano trasado, também é um livro marcante escrito nesse formato, e até tenho um livro, da minha autoria, ainda não publicado, um romance, que conta uma história de amor, escrito nesse formato. No momento estou tentando escrever outro.
Além dos mencionados, esses foram os livros escritos em formato de diário que eu já tive a oportunidade de ler: O diário de Lúcia Helena, de Álvaro Cardoso Gomes, Diário de Biloca, de Edson Gabriel Garcia, O diário de Débora - Volume 1, de Liliane Prata, e Diário de uma (ex-) jogadora, de Ana Rita. Já leram algum desses? 🙂📖💐

Hoje termina o Outono, uma das minhas estações favoritas. Aliás, eu gosto das quatro estações e vejo beleza em todas elas, graças a Deus, mas três são as que eu gosto mais. Que o Inverno venha, seja bem-vindo e seja gentil conosco! 🍂🌬🍃

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11 anos que Geraldine Chaplin esteve no Brasil pela primeira vez!

Brasil.
Sexta-feira, 20 de junho de 2025.
08:00 da manhã.

Nesse ano de 2025 completa 11 anos que Geraldine Chaplin, atriz estadunidense, filha do também ator, britânico, Charles Chaplin, com então 70 anos, esteve no Brasil pela primeira vez! Em Brasília, especialmente falando. Lembro de ter visto, se não me engano, no telejornal da Globo Brasília, o DFTV 2ª Edição ou 1ª Edição, ou quem sabe até no Bom Dia DF, a reportagem sobre a vinda dela e a alegria e homenagens com que foi recepcionada. Lembro da cena no telejornal de uma adolescente (que me remeteu à cantora e compositora Mallu Magalhães em seu início de carreira; naquele estilo...) que se vestiu de Charles Chaplin e interagiu com ela, que aparentemente adorou. Ela veio para comemorar o centenário do personagem Carlitos, de seu pai, que apareceu pela primeira vez no cinema em 1914 no curta-metragem Corrida de automóveis para meninos, e foi homenageada também e principalmente na terceira edição do Brasília International Film Festival, o BIFF. No dia 31 de julho do ano passado a estrela, filha do grande astro, completou 80 anos.


🔗 Notícias da época:
  1. Geraldine Chaplin é homenageada em Brasília e fala sobre o orgulho do pai. - Agência Brasil.
  2. Geraldine Chaplin conhece Brasília: “Era um sonho!”. - Revista Caras.
  3. Geraldine Chaplin vem ao Brasil pela primeira vez. - Revista Exibidor.
  4. Geraldine Chaplin participa do Festival Internacional de Brasília. - O Globo.
  5. Filha de Charles Chaplin, Geraldine passeia por Brasília com o Correio. - Correio Braziliense.
  6. Nos 100 anos de Chaplin, filha vem ao país pela 1ª vez para ir a festival no DF. - G1.
  7. Atriz Geraldine Chaplin será a grande homenageada do Brasília International Film Festival 2014. - AdoroCinema.
  8. Geraldine Chaplin diz que personagem Carlitos continua vivo depois de 100 anos. - Agência Brasil.
  9. Geraldine, filha de Charles Chaplin, visita o Brasil pela primeira vez. - Revista Fórum.
  10. Personagem clássico de Charles Chaplin completa 100 anos. - Revista Rolling Stone Brasil.
  11. Carlitos representava a resistência à autoridade, diz filha de Chaplin. - Splash UOL.

Postagem escrita e programada no começo da madrugada de 20/06/25.

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