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domingo, 22 de junho de 2025

Eu vou adiante.

Brasil.
Domingo, 22 de junho de 2025.
02:00 da manhã.

Alguns anos atrás, em 2020, ano de pandemia, cinco anos vai completar no próximo dia 28 de junho, eu escrevi e publiquei aqui no blog esse texto intitulado Não se envolva demais (numa relação/seja amorosa ou amigável)!.


Eu não gosto de criar laços afetivos con ninguém via internet, porque na hora que eu sentir necessário apagar alguém da minha vida, bloquear, evitar, ignorar, eu farei sem olhar para trás. É algo que já foi estabelecido por mim na minha vida lá atrás por volta do mesmo ano mencionado, sem chance de voltar atrás. Eu também não gosto de criar laços afetivos com escritores, nem leitores, nem ter por perto familiares e amigos nas redes sociais, porque depois de um certo tempo eles, sem querer, me impedem de escrever e principalmente de postar o que eu quero e estou aqui pra postar, as minhas defesas e lutas, as minhas opiniões e os meus pontos de vista, porque bate aquele receio de ferir ou assustar alguém próximo, de alguém próximo se sentir atacado com as minhas palavras sendo que não é, quase nunca é, a intenção, e eu sei que eu sou ácida nas minhas palavras, então eu tento manter amigos e familiares das minhas redes afastados e me manter à distância do estreitamento de laços afetivos com  quem me segue, com potenciais leitores por isso. E eu só espero do fundo do coração que me entendam e que entendam isso, porque não tem nada a ver com vocês, não é nada, nenhuma questão pessoal. Eu já escrevia tudo quanto eu escrevo hoje quando algumas pessoas me conheceram e entraram na minha vida e vou continuar escrevendo. Ninguém vai me frear, eu nunca vou permitir que me freiem, ser freada. Porque eu sou livre, nasci livre e prezo pela minha liberdade. Se eu tiver que excluir pessoas da minha vida pra seguir escrevendo sobre o que eu acredito e quero defender eu vou excluir. Não é nem uma questão de paz, porque eu já nem sei o que é viver em paz, eu nunca tenho paz. Sou bombardeada a todo momento com notícias de racismo e de políticas anti-imigratórias dentro de terras invadidas elaboradas e executadas por descendentes de invasores e de imigrantes! Eu não consigo ter paz mental e descansar com isso acontecendo, me incomoda. Como eu poderia ficar calada diante disso sendo quem eu sou? Como eu poderia recuar se tem gente morrendo no front por causa disso? É apenas uma questão de contribuir com o que acredito através da minha escrita. Se a escrita está me possibilitando e me permitindo falar eu vou usar a minha voz e a minha consciência e vou falar. As minhas palavras não vão mudar nada agora e talvez nem depois, não vão cessar guerras, não vão frear o racismo (mas talvez calem racistas e defesas racistas! É o que eu quero!), não vão parar e erradicar a fome no mundo, não vão chegar a governos e mudá-los, eu sei disso, e eu também não quero e nem estou aqui pra mudar o pensamento, a defesa, o lado e a crença ou descrença de ninguém, mas quem sabe inspirar alguém, mostrar a necessidade urgente de se participar e convidar para entrar na luta, eu apenas quero falar, sinto vontade de falar, vou falar e quem quiser me ouvir que ouça. Quem não quiser apenas peço que se retire e não me incomode, não me atrapalhe e não tente me impedir. Eu vou adiante. Eu quero estar do lado certo da História, escolhendo as lutas certas e realmente importantes e necessárias para o progresso do mundo e a boa convivência dentro dele, e não do lado errado, contrário, e nem em cima do muro. Permanecer neutra, calada e conivente diante de desgovernos e injustiças sociais não é uma opção para mim. Admiro quem consegue seguir sem se envolver minimamente em qualquer lado político que seja, mas não quem diz não ter lado, mas tende a pender para o lado de estadistas que de maneira nenhuma governam para o povo!

Postagem escrita e programada na tarde e na noite de 14 de junho de 2025.

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sábado, 21 de junho de 2025

Aconteceu com a jovem escritora Emma Vieira.

Brasil.
Sábado, 21 de junho de 2025.
11:00 da noite.

Já aconteceu com outros escritores. Dessa vez aconteceu com a escritora Emma Vieira, de 20 anos, no que seria a sua primeira tarde de autógrafos na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que está acontecendo desde o dia 13 desse mês e vai até amanhã. O caso aconteceu no dia 15. A escritora é do Rio Grande do Sul e autora do livro Os últimos mestiços, de suspense e fantasia juvenil que começou a escrever quando tinha 14 anos e publicou com 17.
Infelizmente a literatura tem dessas coisas. Enquanto autores brasileiros são desvalorizados na própria terra e os estrangeiros são mais bem acolhidos, prestigiados e requisitados em detrimento dos autores nacionais!
Desejo muita sorte e sucesso à Emma nesse caminho, no qual eu já estou há uma década, que para alguns pode ser tão doloroso, árduo e difícil, um espaço de inimizades, desuniões, um meio por vezes miserável e competitivo, onde nos enxergam como rivais, inimigos, têm medo de perder os seus leitores para nós, onde a maioria dos escritores só pensa em si, no seu livro e em divulgar-se, não pensa nos outros, não quer e não ajuda a divulgá-los.


🔗 Leiam as matérias que saíram sobre o ocorrido aqui:

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Antônio Pompêo.

Brasil.
Sábado, 21 de junho de 2025.
Meio-dia.

Semanas atrás assistindo com a minha mãe a um episódio do programa ou série documental Tributo, que a Rede Globo tem apresentado em homenagem a artistas que ainda estão vivos e que trabalham ou trabalharam na emissora, do qual homenageava o ator Tony Tornado, eu pensei e comentei com ela: “Tem tanto artista, ator, que trabalhou, pra Globo mesmo, que nunca foi homenageado em vida, que nunca teve a oportunidade de ir a um programa de tevê ser entrevistado, que acho que nunca foi chamado pra ir ao Domingão do Faustão, participar do arquivo confidencial, por exemplo, nunca foi convidado pra ir sentar e bater um papo animado, ter boas conversas e dar boas risadas, esquecer um pouco os problemas da vida pessoal no sofá dos programas do Jô Soares...”. E acho que o ator Antônio Pompêo, nascido em 23 de fevereiro de 1953 e falecido em 05 de janeiro de 2016, foi um desses atores e artistas. Me passou ele pela cabeça quando eu falava com a minha mãe. Tanto que morreu sozinho em casa, esquecido pela mídia. E olha que ele fez parte do elenco do filme O Xangô de Baker Street, em 2001, baseado no livro de Jô Soares!
O ator, que também foi artista plástico era comprometido com a luta contra o racismo e com a valorização do povo negro.
A causa oficial da morte não foi divulgada, mas na época houve suspeitas de Infarto.
Desejo que ele esteja descansando em paz e que sua memória não seja esquecida, nem suas contribuições na arte, na cultura, no cinema, no teatro e na televisão brasileiros, além de sua participação na luta antirracista. 🌹💐

Imagens: Trace.

🔗 Notícias da época do seu falecimento:

Postagem escrita e programada na noite de 20/06/25. Passagem Outono-Inverno.

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O Acidente Vascular Cerebral de Charles Chaplin enquanto dormia.

Brasil.
Sábado, 21 de junho de 2025.
08:00 da manhã.

Enquanto eu preparava a postagem ontem sobre os 11 anos da primeira vinda ao Brasil da atriz Geraldine Chaplin, filha do ator Charles Chaplin, eu fiquei lendo matérias sobre a vida de ambos.
Pesquisadores da área da saúde dizem ser raro acontecer um Acidente Vascular Cerebral durante o sono, enquanto no caso de Infarto acontece mais enquanto as pessoas estão dormindo, mas pode acontecer. Foi o caso do ator Charles Chaplin, que sofreu um enquanto dormia no Natal de 1977 e não resistiu. – Fonte: Aventuras na História.

Postagem escrita e programada na noite de 20/06/25. Passagem Outono-Inverno.

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Me identifico como afro-indígena.

Brasil.
Sábado, 21 de junho de 2025.
02:00 da manhã.

Por muito tempo eu pensei que eu era e me fizeram pensar que eu era apenas negra. Quando eu comecei a me declarar na inscrição de provas vestibulares eu me declarava como preta. Eu continuo me declarando como preta e sempre vou me declarar, porque, é visível, isso é o que mais sobressaiu em mim. Só que eu não sou só negra e de uns anos pra cá eu comecei a pensar muito nisso, quem eu sou e por quem ou de quem eu sou feita. Eu sou feita de sangue de negros, brancos e indígenas. E isso molda o meu fenótipo, o meu modo de ser e de agir, o meu instinto e até o meu caráter. O sangue é um só, pois acredito em Deus e a Bíblia diz que de um só sangue e de um só homem toda a humanidade foi feita. Mas a humanidade é feita de raças diversas. Eu sou feita de pelo menos três dessas raças. Apesar de ainda não haver essa opção na inscrição de vestibulares, quem sabe um dia, hoje em dia eu me considero como afro-indígena. Indígena não por viver como indígena, porque eu não vivo como indígena, mas porque eu tenho sangue indígena. Sangue indígena contribuiu para a formação de quem eu sou hoje, de quem eu sou desde que fui gerada. E eu não posso mais ignorar isso, anular uma raça, essa raça, que existe, dentro de mim se ela existe e está gritando dentro de mim, clamando manifestação. Reconheço leves traços indígenas na minha face quando eu me olho no espelho. Os meus olhos levemente puxados. Um dia na escola, na minha 6a série do Ensino Fundamental, cursada  em 2007, zombaram da minha aparência, falando dos meus olhos, da minha boca, do meu nariz, da minga testa, e até das minhas orelhas. Na época eu não tinha informação suficiente para rebater e calar o preconceito, o racismo. No ano seguinte, em 2008, fazendo aceleração de 7a e 8a séries, uma colega de turma amiga e um professor querido me perguntaram em uma aula se eu tinha ascendência indígena por causa dos meus olhos puxados e eu falei que sim, pois eu já sabia que eu tive um avô materno que era indígena; em casa eu cresci ouvindo a minha mãe falar sobre isso, e só agora na fase adulta, há alguns anos, que eu vim saber que eu tenho ascendência indígena também na família paterna. Aquela dúvida e pergunta gentil e educada da minha colega amiga e do professor em um dia comum de aula me fizeram começar a despertar para isso. Um dia em 2011, eu já no último ano do Ensino Médio quando eu tirei foto 3x4 pra documento e as fotos já reveladas chegaram às mãos da minha mãe ela disse que eu estava parecendo uma "índia" na imagem, depois que ela falou eu também tive a sensação e passei a achar que de fato tinha uma lembrança ali naquelas fotos,  e foi então que eu passei ainda mais a reparar nos meus poucos e leves traços indígenas.  Tenho ascendência indígena dos dois lados, tanto por parte de mãe quanto ou como por parte de pai. A minha bisavó paterna e um bisavô materno meu eram descendentes indígenas. E não digo que sou afro-indígena como para tentar benefícios por meio disso. Não. Eu não pretendo me declarar em parte indígena por querer me aproveitar, tirar vantagem de algo que eu nunca vivi no meu dia a dia e os direitos de quem realmente vive isso na prática em seu dia a dia e sofrer por ser e viver isso e luta e morre assassinada, por inimigos brancos e negros a mando de brancos, como antigos feitores e capitães-do-mato, e até por gente indígena que foi corrompida por esse sistema decadente de mundo, implementado, suplantado no mundo, por isso na linha de frente e nas trincheiras da vida. Eu mal tenho feito uso das cotas para negros! Mas defendo as cotas. Cotas para pretos pardos e indígenas, separadamente, cotas para quem veio de escolas públicas, cotas para deficientes. Sim, tem que haver. Precisa haver. Mas quero participar e contribuir ativamente e cada vez mais na luta dos direitos dos indígenas e defendê-los junto à minha luta antirracista em favor de nós negros. Quero e vou lutar pelos direitos dos dois lados e incentivar a união entre os dois povos e não a desunião que indivíduos dos dois lados tentam pregar. Já estou lutando. Sinto e sei que juntos podemos ser mais fortes contra o sistema racista. Não descarto a minha herança vinda dos meus ancestrais brancos, ela está aqui em algum lugar dentro de mim na minha composição, intrínsecada na minha essência, mas pelo fato de eu me ver, me olhar no espelho e me enxergar negra e indígena, os lados mais frágeis e vitimados na História do Brasil, das Américas, da África, da Ásia e da Oceania por parte de um único continente que por séculos e séculos aterrorizou e matou gerações cometendo um genocídio, me faz pegar para mim o termo afro-indígena. Cafuzo foi um termo criado por colonizadores parar nomear pessoas nascidas da união entre negros e indígenas e por isso atualmente está caindo em desuso, sendo substituído por afro-indígena, que não necessária e diretamente é alguém nascido de mãe e pai indígena e negro, mas que descende da união entre essas duas raças por parte de avós ou familiares um pouco mais distantes mesmo também. A ciência humana comprova que não existe raça pura, a humanidade toda é misturada, até porque toda a humanidade veio de um ancestral comum, um homem deu origem à toda humanidade. Mas eu quero saber, ter uma certeza, quais são as raças mais próximas que deram origem a mim. E um dia eu pretendo fazer um teste de ancestralidade pra saber melhor a minha origem, de onde eu vim, quem me formou e contribuiu para que eu fosse como eu sou, biologicamente falando, de quais etnias dentro do universo da alteridade indígena e africana, pra ter mais certeza e falar sobre isso com mais e melhor propriedade, com verdade absoluta, pois tudo isso o colonizador europeu nos tirou, nos privou de sabermos a nossa origem. A modelo, atriz e ativista indígena Dandara Queiroz fez um teste de ancestralidade pra descobrir de qual etnia indígena ela pertencia e vinha, porque traços indígenas ela já tinha, embora, me parece, não vivesse como indígena, ela só queria saber de qual etnia ela vinha e pertencia, e isso me motiva, me motivou. 🌳🏹🌳

Escrito às 09:28-59-10:00-10-13-14-16-59, de 12/6/25.

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