Críticas literárias.
Brasil.
Quarta-feira, 22 de maio de 2019.
12:00 a.m.
Não tenham medo das críticas que fazem ou farão sobre o(s) livro(s) escrito(s) por você, autor/a, nem das boas, mas principalmente das ruins.
Bem, tornar público qualquer coisa sempre implicará em críticas mesmo, sejam boas ou ruins, isso é uma consequência recorrente. Críticas positivas ou negativas ajudam na divulgação. A opinião será do resenhista ou do crítico literário, mas a decisão de se entregar ou não à leitura e tirar suas próprias conclusões, será dos demais leitores.
E se a crítica for destrutiva e de caráter ofensivo-pessoal, os leitores vão notar e saber distinguir isso. (O que importa é que o seu livro está sendo falado e incluído! 13:04, 13/12/2023)
[Edit.: (18:13, 28/8/22.) Eu nem me preocupo. Estou preparada para as críticas aos meus livros.]
~Rose Gleize. ற
8 - Um livro com uma personagem negra.
R: ¨O garoto do cachecol vermelho¨, de Ana Beatriz Brandão. O livro é uma duologia, até onde sei, havendo o segundo livro da série, o ¨A garota das sapatilhas brancas¨. A protagonista da história é negra.
9 - Um livro com uma personagem LGBT+.
R: Olívia tem dois papais. [Infantil], de Márcia Leite.
10 - Um livro em que a mulher salva o mocinho.
R: A personagem Rosa, de ¨A tulipa negra¨, que visita e passa a visitar o protagonista e botânico Cornélio Van Baerle na prisão, preso injustamente, e passa a ajudá-lo através dessas visitas.
11 - Uma personagem que pior representa o género feminino.
R: Olha, vou concordar com você e citar também a Bella Swan, de ¨Crepúsculo¨, pois não me vem nenhuma outra à mente agora; entretanto, a personagem dela não me cativou, não me representa, não tem nada a ver comigo e por isso não gosto nem de lembrar, hahaha.
12 - Um livro escrito por uma mulher que você indica (e porquê).
R: ¨A menina Ícaro¨, de Helen Oyeyemi, não especificamente pelo livro em si; bem, esse foi o primeiro livro que ela publicou, mas o indico não tanto pelo livro, mas pela história de vida da autora, que muito me admira.: Helen Oyeyemi nasceu na Nigéria em 1984 e se mudou para Londres aos quatro anos. Escreveu A menina Ícaro quando ainda estava no ensino médio. É também autora do romance The opposite house e das peças Juniper's Whitening e Victimese. Graduou-se em Ciências Sociais e Políticas no Corpus Christi College, em Cambridge.
A autora levou para a ficção uma das questões que a consumiram na adolescência passada na Inglaterra: a inadaptação a uma e outra cultura. A sensação de não-pertinência aos dois países inspirou uma literatura que agradou à crítica e ao público.
Filha do professor de uma escola para crianças especiais, que também trabalhou como segurança para sustentar a família, Helen Oyeyemi teve uma infância isolada. Os pais a proibiam de brincar com os vizinhos, o que dificultava o cotidiano de imigrante, levando-a à depressão e, como meio de sobrevivência, à escrita. Por A menina Ícaro, a escritora obteve um adiantamento de 400 mil libras, valor recorde na Inglaterra para autores iniciantes, oferecido na época pela editora Bloomsbury.