Brasil.
Quarta-feira, 21 de setembro de 2022.
08:00 da manhã.
Eu tenho um amigo correspondente que é galego, da Galiza (aqui no Brasil conhecemos por Galícia). Uma região situada entre Portugal e Espanha muito curiosa para mim. Admirável. Nos correspondemos entre o fim de 2017 e meados de 2018 e voltamos a nos corresponder agora em agosto de 2022.
Na madrugada do dia 17 para o dia 18 de setembro, de sábado para domingo, eu estava navegando no facebook quando encontrei no meu feed de notícias essa matéria jornalística sobre os conterrâneos antepassados do meu amigo correspondente, que eu enviei para ele e quero deixar aqui no blog também. Especialmente porque nela tem uma indicação de livro.
É o livro Azucre, primeiro romance da escritora espanhola Bibiana Candia.
A matéria foi publicada na tarde do dia 17 no site g1, da Globo.
Como a informação no print acima diz, é sobre a história dos galegos que foram para Cuba com os planos de se tornarem ricos e acabaram escravizados. E o meu amigo me respondeu contando sobre dois tios dele que vieram para a América nos anos 1930 e dos quais nunca mais se soube notícias. Ele já havia me contado essa história familiar antes.
É uma informação a mais para sabermos que a escravidão africana não foi a única existente no mundo, que sempre houve, continua havendo e pelo visto sempre haverá outras formas de tráfico humano e escravidão. Mas ainda assim, a escravidão dos africanos, sem dúvidas, foi a mais longa e dolorosa, se perpetuando por 300 anos, pelo menos aqui no Brasil, contra fatos não há argumentos, deixando marcas até hoje em seus descendentes atuais. Eu sinto na pele e na carne todos os dias as marcas deixadas pela escravidão africana.
Bom, eu não gosto de ficar comparando tragédias, porque cada uma tem a sua dor, o seu pesar e o seu lamento. A Bíblia mesmo orienta a não fazer comparações, sobretudo entre pessoas.
Enfim. Conheçam e leiam então o livro Azucre, de Bibiana Candia.
Leiam a reportagem completa em:
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