Livro: Conversas que não tive com a minha mãe, de Felipe Brandão.
Brasil.
Sexta-feira, 15 de novembro de 2024.
03:00 da tarde.
Proclamação da República.
Compartilhei sobre a leitura do livro em um grupo de leitores no facebook e uma pessoa nos comentários me perguntou se dá pra criança ler, se não tem conteúdos impróprios. Eu respondi que eu cheguei à página 38 de 96 hoje e até onde eu li não tem conteúdo impróprio. Ele, o autor do livro, conta brevemente e por alto sobre o fato de ele ser quem é, uma pessoa lgbt, de forma quase que imperceptível e sem dizer que é, apenas descrevendo a história dele no comecinho, mas não vi problema nenhum, nem incentivo a nada. Vi foi muito afeto e muita poesia. E em nada isso interfere no texto, que é de memórias, é sobre a mãe dele e que, como ele mesmo diz, é feito de trechos de poesias, minicrônicas e pensamentos soltos que aos poucos se conectam como uma constelação de estrelas. Porém, de qualquer forma, eu recomendaria que o adulto responsável pela criança sempre lesse um livro, qualquer livro, antes de passar para ela a leitura para tirar as próprias conclusões. Ele fala também um pouco sobre o alcoolismo do pai dele, que já bebia antes, da ausência e do abandono do pai dele por ele, que na época era muito pequeno, tinha só cinco anos de idade, por conta da bebida após a morte da mãe. 💝💐
A propósito, eu estou amando a leitura e a escrita do autor. É um livro muito emotivo. Dá pra ler rapidinho por ser um livro pequeno de tamanho e curtinho, de textos pequenos e por causa das páginas em que não há textos, só desenhos ou textos bem curtos, de uma, duas, três ou quatro linhas...
Um ótimo feriado a todos e boas leituras! 🎈
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