Postagem em destaque:

Contribuições/Doações/Apoio financeiro.

terça-feira, 24 de junho de 2025

Juliana Marins.

Brasil.
Terça-feira, 24 de julho de 2025.
04:00 da tarde.

Em meio às notícias da queda do balão de ar quente ocorrido no sábado em Santa Catarina, eu também vinha acompanhando as notícias sobre o resgate da alpinista brasileira e publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que caiu e desceu escorregando o monte de um vulcão inativo, o Monte Rinjani, na Indonésia, na madrugada de sábado em horário local, mas ainda na noite de sexta-feira aqui no Brasil. Fui dormir na madrugada de hoje esperançosa com a notícia de que a equipe de resgate tinha retornado as buscas que haviam sido pausadas ontem, pois disseram estarem chegando muito perto de onde ela estava, inerte. Mas quando acordei a notícia de que ela foi encontrada sem vida chegou até mim.
Pra quem não sabe, ela estava fazendo uma trilha (guiada), mas caiu e foi escorregando pelo monte. Tinha um guia, mas o guia a abandonou, deixou pra trás quando ela disse que estava cansada e parou um pouco pra descansar e ele continuou levando os outros turistas até chegarem ao cume, e se deixou ela pra trás, por mais que ela fosse adulta, foi um abandono, e foi nesse momento que ela se acidentou. O serviço não saiu de graça, ele é agenciado e foi contratado e pago pra fazer o serviço dele, que deveria incluir: Não deixar turista pra trás! Além disso, ela estava fazendo um mochilão na Ásia desde fevereiro e já havia passado por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia.
No Instagram vi artistas negros como a atriz, que já trabalhou com ela e inclusive mostrou um vídeo como despedida após a notícia da morte no qual interagia alegremente com ela, Luana Xavier, neta da já falecida e grande atriz Xica Xavier, e o ator Babu Santana, que postou foto tirada com ela numa também despedida, e páginas antirracistas também como a Notícia Preta, a do Instituto Luiz Gama, a da Revista Raça e a Africanize compartilharem informações verdadeiras e atualizações sobre o caso, porque o que saiu por parte do governo indonésio e chegou logo aqui no Brasil foram as fake news de que a equipe tinha conseguido chegar até ela e a alimentá-la com comida e água e de que ela tinha sido resgatada.
Uma internauta disse algo que eu tenho que concordar. O Brasil tem seus defeitos, mas se esse caso tivesse ocorrido aqui no Brasil as nossas equipes brasileiras de resgate fariam de tudo e se empenhariam melhor pra resgatá-la o mais rapidamente e com vida! Um drone enviado por turistas chegou até ela e conseguiu avistá-la. Com tanta tecnologia no mundo moderno que vivemos hoje não teria sido possível levar alimento, água e agasalho pra ela através dos mesmos equipamentos? Ninguém está falando de magia ou fantasia, nem de arriscar a vida de outros pra salvar a vida dela, mas de tecnologia, que é uma realidade que tanto pregam. A verdade é que a Indonésia é rápida em enviar para o corredor da morte e fuzilar até a morte estrangeiros, inclusive brasileiros, que entram no país levando drogas ilegais, mas pra salvar a vida de uma turista estrangeira em seu território, uma brasileira, ela é lenta e não tem recursos!
Especialistas brasileiros estão de acordo que houve uma série de erros, demora e amadorismo no resgate de Juliana. Quem está julgando a moça dizendo que ela não deveria ter ido lá é júri e juiz de internet, que não entendem nada a respeito. Salva-vidas existem pra salvar vidas. Não importa onde, não importa como, não importa se a vítima não deveria ter ido lá.



Notícias sobre o caso e fontes de onde tirei algumas informações para ajudar a compor essa postagem:

Vejam também, no blog:

Obrigada pela visita e voltem sempre.
Se gostaram do conteúdo do blog inscrevam-se para apoiá-lo em seu crescimento.

---

A cada compra realizada na minha loja, eu recebo uma pequena comissão; então, muito obrigada por seu apoio! 💝 Além de livros, lá também são vendidos artigos de moda, mercado, beleza, eletroeletrônicos, eletroportáteis, eletrodomésticos... e uma variedade de outros produtos!