Brasil.
Terça-feira, 08 de setembro de 2020.
04:30 a.m.
No grupo de leitores que eu participo no Facebook, alguém perguntou se gostamos (nós, membros) mais de sebos literários ou de livrarias.
Eu respondi:
Acho que eu gosto mais dos sebos literários até, e prefiro-os, do que (d)as livrarias. Pois nos sebos podemos encontrar tesouros que não encontramos mais à venda em livrarias, porque muitos já deixaram de ser editados e publicados, e por isso são difíceis de encontrar. Livros antigos às vezes têm mais valor e valia do que os novos lançamentos da época. Pelo menos para mim.
Embora nos sebos se ache lançamentos atuais também. Não somente antigos e velhos.
Muitas vezes eu prefiro ler livros antigos, de décadas e décadas atrás — anos '70, '80 e '90, e já até do início dos anos 2000 — do que atuais, e muitos só serão encontrados em sebos mesmo.
Sebos literários são como brechós. E talvez a ideia tanto dos sebos quanto dos brechós seja essa, além de que quem se desfaz dos objetos visam uma graninha, de livros e roupas antigos continuarem circulando mesmo quando já não são mais publicados e utilizados como um dia foram e talvez eu esteja falando aqui sobre o que é óbvio.
Mas não dispenso as livrarias por isso, não. As livrarias não deixam de ter sua importância.
~Cartas da Gleize.