Brasil.
Quinta-feira15 de dezembro de 2022.
03:00 da manhã.
Há exatos dez anos, depois de um ano difícil que eu passei no curso de Contabilidade, eu estava respirando aliviada pelo término do curso e assistindo à telenovela Felicidade (1991/92), que veio como um presente depois do que eu sofri, que o Canal Viva reprisou na íntegra de 24 de setembro de 2012 a 03 de julho de 2013, substituindo a reprise de Top Model (1989/90) e sendo substituída pela reprise de Anjo Mau (1997/98), às 03:30 da tarde. Novela que eu nunca tinha assistido completa antes, mas já tinha visto partes dela, cenas das quais eu me lembrava e lembro até hoje, quando a própria Globo reprisou no Vale a Pena Ver de Novo em 1998. Eu tinha apenas 5 anos de idade, e quando via a abertura, depois dela, eu ficava tentando levantar voo e voar pelo arco-íris como a menina da abertura. Coisa de criança. Outra cena da qual eu me lembro da novela é aquela que a vilã Débora, interpretada pela Vivianne Pasmanter, que está na capa do disco nacional, acho que imagina empurrar a Bia/Beatriz, interpretada pela Tatyane Goulart, lá do alto da igreja, onde estava em pé, rezando junto com outras meninas, para se vingar da mãe dela, a Helena, interpretada por Maitê Proença, e na sequência envia para a casa da Helena, numa caixa de presente, uma boneca toda quebrada, acho que até sem cabeça e "ensanguentada" (entre aspas, porque, claro, não devia ser sangue de verdade, mas alguma tinta), o que seria um aviso do que ela poderia fazer com a filha dela, uma ameaça. Essa cena de algum modo me marcou, pois eu nunca esqueci, sem entendê-la direito, até 2012 ou 13 quando eu pude assistir à novela inteira e rever essa cena. Ah, tinha as cenas da Bia e do Alvinho de roupão por terem estado na piscina também que eu me lembrava.
Lembro com muito carinho dessa novela que tem uma trilha sonora compostas por músicas lindas. Marcantes. Uma das que eu mais ouvi depois do fim da novela certamente foi Peace, de Jimmy Cliff, que era tema da vilã Débora, e que me deixou completamente tocada ao ouvi-la durante a novela e nas cenas que, ao fim de cada capítulo, mostrava as cenas do próximo capítulo. Velho Arvoredo, de Elis Regina, também eu ouvi um pouco durante uma época depois da novela e ela até me inspirou e me ajudou a escrever uma descrição de uma cena de um livro que eu estava escrevendo na época, o primeiro livro que eu terminei. Mas também gostei muito de Meu Ninho, do Beto Guedes, e Eu não Sabia que me Apaixonava, do Ricardo Rangell, Estrela Amiga, do Ping Pong, a música do Grupo Raça, tema da Tuquinha (Maria Ceiça, que teve um final inesperado e surpreendente, trágico na novela), e do Michael Bolton. E por aí vai. Gostei de quase todas.
Que saudade dessa novela!
A Monique Curi, que está na capa do disco internacional, e que na novela interpretou a irmã da protagonista Helena, Lídia, eu vi criança, pré-adolescente, anos depois, entre 2018 e 19, na reprise da novela Baila Comigo (1981) pelo Viva, na qual deu vida à personagem Cristina, filha de Dolores (Arlete Salles) e Antenor (Gilberto Martinho), enteada de Saulo (Reginaldo Faria) e sobrinha de Mauro (Otávio Augusto).
A trilha sonora da novela Felicidade é o que eu indico para hoje.
Atualmente a novela está disponível no Globoplay.
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