Brasil.
Quarta-feira, 06 de maio de 2020.
04:00 p.m.
Ontem, num dos grupos de escritores que participo, um membro fez uma pergunta que me pus a responder, junto a outros membros que também deram suas respostas. Ele argumentou que uma certa editora brasileira está prestes a reabrir sua temporada de recebimento de originais para avaliação, e no final ele perguntou se alguém pensa em enviar originais para ela.
Eu respondi: "Não mais. Já mandei uma vez e tive meus originais recusados."
Aí uma outra membro comentou embaixo do meu comentário em resposta ao membro da postagem em questão, comentou para mim. Disse para eu não desanimar, pois a vida é cheia de 'nãos'. (Outro membro antes dela comentar havia reagido ao meu comentário com uma carinha triste. Mas está tudo bem, a recusa dos meus originais pela editora já foi há muito tempo, foi em 2015, ano em que eu terminei de escrever minha primeira história e pensei que ela estava pronta para publicação depois de ter feito algumas primeiras revisões (engano meu!); só que foi aí que eu descobri a montanha de erros no texto, incluindo os erros de aposto e vocativo e voltei a uma nova e grande fase de revisão que dura até hoje e parece nunca terminar. Mas estou perto do fim 🙂. Eu só quis comentar na postagem do rapaz...)
Eu respondi à moça: "Não desanimei, não. Continuo procurando uma editora onde a minha primeira história melhor se enquadre ao seu catálogo. Obrigada pelo apoio. 🙂"
Em seguida, tive a curiosidade de ir ver, no site da editora em questão, como andam os métodos dela no recebimento de originais e gostei do que eu li (se calhar, quem sabe eu até tento de novo!).:
"Dada a situação atual de disseminação do Coronavírus e suas implicações, não vamos mais receber originais físicos. Já estudávamos essa possibilidade antes da quarentena e vamos aproveitar este momento para mudar nossos procedimentos.
A partir de agora só iremos receber originais em arquivo PDF e, em breve, vamos anunciar as novas diretrizes para submissão de originais."
Daí eu fiquei pensando: "Seria uma boa se todas as editoras, sobretudo as tradicionais/comerciais, existentes no país se adequassem à tecnologia e, sem parar de receber originais para análise via correio, passassem a receber também por e-mail."
Pois atualmente no Brasil, algumas editoras já se adequaram ao recebimento de originais para análise via e-mail e geralmente em formato PDF, mas outras só aceitam, até então, de forma impressa, via correio, por carta registrada. O que eu acho legal é que algumas além de em formato digitalizado e impresso, aceitam também originais datilografados, que é mais antigo, ficou mais no passado; embora eu saiba de pessoas que ainda fazem uso da boa e velha máquina de escrever para reproduzir seus textos no papel.
Na verdade eu acho que seria bem melhor e facilitaria mais para todos se fossem colocadas em prática as duas opções de recebimento, tanto por correio quanto por e-mail, pois a vida é feita de fases e num momento pode ser viável para um escritor enviar seu trabalho pelo correio, mas não por e-mail, por falta de um computador ou acesso à internet; em outro momento esse mesmo escritor pode ter acesso à internet, mas não ter recursos financeiros, economias, para enviar os originais do livro que escreveu por correio.
Isso sem falar, mas falando, do extravio a que os originais enviados à editoras estão passíveis de sofrer no caminho 'correio ➝ editora' desde o momento em que os escritores depositam-nos no correio até o seu destino final. E por isso é que ter algum registro autoral sobre a obra é importante, para assegurar que se é autor e ter seus direitos garantidos em caso de extravio e plágio.
Um escritor, principalmente em início de carreira, gasta muito dinheiro, papel e tinta cada vez que imprime e envia à editoras originais pelo correio; se os originais forem aceitos por uma das editoras, é investimento, se não forem, é gasto mesmo.
Enfim. Fica aqui uma proposta minha às editoras.
~Cartas da Gleize. 🖂
Boa noite de esperança, querida Gleize!
ResponderExcluirContinue firme em seus propósitos.
Muito obrigada pelo seu apoio lá no blog.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Boa noite, querida amiga Rosélia! 🌹
ExcluirObrigada pela visita e comentário.
Foi muito bom conhecer seu blog e é sempre um prazer ir lá visitá-lo. Sempre que der, eu irei, deixar alguma boa mensagem de conforto e esperança se precisar. 💕
Suas postagens sempre trazem esperança de dias melhores para quem as lê. Que continue assim.
Que seus dias sejam sempre iluminados.
Um abraço, com carinho,
~Cartas da Gleize. 💌
💐🙏😘
ExcluirP.S.: Obrigada pelas palavras de apoio e incentivo também no comentário mais acima.
ExcluirUm beijo. 💋
Fica com Deus. 🌼
Olá, Rose!
ResponderExcluirEm Portugal os autores podem enviar em PDF ou Word. Em papel já se torna algo do século passado.
Quanto à questão inicial do texto, não desanime. Haverá um editora que vai gostar e que o género se enquadre no catálogo dela. O facto de levar um "não" não significa que o texto esteja mau. Há sempre coisas que se sobrepõem ao talento do autor. Sempre.
Boa Quinta-Feira!
Obrigada, Diana.
ExcluirCom certeza. Sempre há outros fatores, que vão além dos adjetivos do texto, que fazem com que os originais de um livro sejam ou não aceitos por uma editora.
Sigo esperançosa. 🙂
Em Word também seria uma boa opção, além do formato PDF.
Por aqui ainda há esse pequeno problema. Mas acredito que seja só uma questão de tempo e que aos poucos as editoras em sua totalidade vão se adequando à tecnologia, no que diz respeito ao recebimento de originais.
Um bom dia para você. Boa sexta-feira.