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domingo, 20 de março de 2022

Outono.

Brasil.
Domingo, 20 de março de 2022.
03:00 da tarde.

[Imagem gerada no facebook.]

Uma folha de bordo passando no blog para desejar a todos um bom Outono!

Obrigada pela visita! Volte sempre!

~Cartas da Gleize. 💌🍁🍁🍁

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Natal com música.

Início do Verão. ☀️


Brasil.
Terça-feira, 21 de dezembro de 2021.
04:00 da tarde.

Não sei aí em seu país, mas aqui no Brasil a Thalia é muito conhecida por ter atuado nas novelas mexicanas Maria do Bairro, Rosalinda, Marimar, Maria Mercedesentre outras, que foram muito reprisadas no final dos anos 1990 e começo dos anos 2000 pela emissora de tevê SBT. Ainda me lembro das músicas de abertura de Maria do Bairro e de Marimar, de algumas cenas também e da história de Maria do Bairro, principalmente, que eu assisti pequenininha e reassisti na adolescência.
O Michael Bublé eu conheci quando a música dele Home fez parte da trilha sonora da novela América aqui no Brasil, em 2005. Eu ouvia muito nas rádios enquanto estava me arrumando para ir para a escola ou quando estava em casa e isso de alguma forma me marcou. E é até o momento a minha música favorita do cantor e certamente a que eu mais ouço e mais já ouvi dele; não que eu goste dele, na verdade eu não gosto, não. Não gosto no sentido de ser fã, não sou fã. Essa música me traz lembranças de uma época mais ou menos boa, relativamente boa. E, aliás, eu amo músicas de trilha sonora, músicas que fizeram ou fazem parte da trilha sonora das telenovelas brasileiras, mais especificamente! 😉
Bom, para entrar no clima do Natal, deixo essa canção interpretada por Michael Bublé em parceria com a Thalia.


Bom Natal! ⭐
~Cartas da Gleize. 🎄

sábado, 18 de setembro de 2021

Escritoras de cartas e correspondentes.

Brasil.
Sábado, 18 de setembro de 2021.
03:00 da tarde.

Respeito e entendo o que elas dizem quando dizem, mas eu acho uma grande bobagem as escritoras de cartas nos grupos de cartas dizerem e repetirem, por certos motivos, que cada carta que escrevem e enviam para alguém é única. Portanto, inédita e original.
Será que as escritoras de cartas com vários correspondentes na lista nunca se repetem nas cartas que escrevem para eles?
Eu sou uma escritora que "recicla" e reutiliza os meus textos. Inclusive os textos para livros. Incluindo os textos das cartas que eu escrevo e troco com outras pessoas correspondentes.
Cada carta não é única. Mas os correspondentes é que são únicos.

~Cartas da Gleize. 💌💕

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Aniversário da capital do Brasil.

Brasil.
Quarta-feira, 21 de abril de 2021.
03:00 da tarde.

Feira do Livro  Festa Literária  Aniversário de BSB  Cartão-Postal

Eu não sei nas outras cidades dos outros estados do Brasil, mas uma coisa que eu gosto, admiro e aprecio, que eu acho ótimo, é que em Brasília, a capital federal, todo ano no aniversário da cidade, comemorado em 21 de abril, data que também é feriado nacional pelo Dia de Tiradentes, e, como parte da festa, é realizada junto a Feira do Livro, que dura alguns dias, cerca de uma, duas semanas, que começa antes, acontece durante o aniversário da cidade e vai até alguns dias depois. Mas com a pandemia, até a comemoração do aniversário da cidade, claro, sofreu adaptações.
Uma edição de Feira do Livro de aniversário marcante para mim, mas que não cheguei a ir, porque não tinha companhia, iria sozinha, e ir sozinha a esses eventos é chato, não tem graça ir sozinha, mas quis muito, foi a de 2014, na qual um dos escritores presentes foi o paraibano Ariano Suassuna. Como eu gostava dele, das coisas que ele falava, palestras que dava - se procurarem no YouTube, vocês vão encontrar diversos vídeos de palestras e entrevistas dele -, um senhor muito sábio, seria uma oportunidade de vê-lo de pertinho e conhecê-lo, até porque ele já tinha uma certa idade naquela época, eu não sabia se teria outra oportunidade. E acabou que eu não tive mesmo. Aquela presença dele no evento de aniversário da cidade foi certamente uma das últimas marcadas como comparecidas na agenda do escritor e acho que a última visita dele à Brasília, porque ele faleceu três meses depois dali, em julho. Infelizmente.
Guardo essa lembrança de quando ele foi embora de Brasília ainda antes do aniversário da cidade, mas depois de sua presença na Feira do Livro: Suassuna é fotografado deitado no chão do aeroporto de BrasíliaFoto de Suassuna deitado no aeroporto JK causa polêmica.
Hoje Brasília completa e comemora 61 anos de sua fundação.
A minha homenagem a essa cidade que me acolheu tão bem.
Parabéns, Brasília! 🎈

[Aqui, uma imagem de Brasília.
Esse primeiro e comprido edifício é a Biblioteca Nacional da cidade. Mais à frente,
o Museu Nacional, a Catedral Metropolitana, e lá na frente, os Ministérios.
Já passei diversas vezes pela manhã por essa pista quando eu fazia curso de
Modelagem numa faculdade que fica naquela avenida que entra, em 2013 e 2014.
Às vezes eu via algumas garças-brancas paradas ali perto da fonte d'água do
Museu Nacional ou perto do próprio Museu.

~Cartas da Gleize. 💌

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Ausência.

Recado e satisfação.


Brasil.
Quinta-feira, 15 de abril de 2021.
02:30 da tarde.

Vou ficar um tempo fora (do blog). Mas o blog ficará aberto e deixei algumas postagens programadas para até o ano que vem. Aliás, eu já tenho postagens programadas para até 2023. Quem deixar comentários eu postarei e responderei quando eu voltar e quando eu voltar voltarei a visitar e comentar em seus blogs. Essa postagem é só para dizer que se os possíveis comentários de quem tiver comentado nas postagens desse blog não forem prontamente publicados e respondidos nos próximos dias, semanas ou meses será por isso. Mantenho a moderação para evitar vandalismo, eu gosto de manter a organização por aqui. Eu até gostaria de liberar os comentários da moderação para e por causa das pessoas que parecem gostar desse blog e das postagens e que comentam aqui com respeito, mas já aconteceu de deixarem comentários ofensivos; numa postagem minha no Skoob, por exemplo, que infelizmente ainda é aberto, não é fechado para que só quem é amigo possa ver as nossas atualizações e só quem é amigo possa comentar, vândalos e vândalas comentam por lá livremente, e passa longe de ter a opção de moderação de comentários, mas de uma skoober, que também já foi frequentadora e comentadora do meu blog, e que por conta de desafetos comigo e desafetos mal resolvidos da parte dela, porque eu sempre estive aqui pronta para resolvê-los por meio de conversas amigáveis, mas há pessoas que preferem mesmo se esconder por trás do computador, usar avatar e nomes falsos (achando que se forem denunciadas a polícia não irá descobrir quem são... 😏😒) para perseguir, stalkear, insultar alguém ao invés de resolverem de frente os seus problemas (mas ainda bem que o ato de stalkear pessoas no Brasil finalmente caminhou para ser tornado crime e aqui no estado onde eu moro, no bairro onde eu moro, dias atrás uma mulher foi até presa por stalkear e perturbar a paz dos seus vizinhos... o que para mim, que já fui uma vítima, é uma conquista de direitos e acho que só assim para esses perturbadores pararem! - vejam a reportagem pelo link ao final dessa postagem. - Tem o costume de importunar seus colegas no meio literário através da internet? Então vai importunar as colegas de cela agora! Para ver se aprende a conviver e a se comportar como ser humano em sociedade!), me atacou na postagem (eu até anexei parte do print que eu fiz em registro do mau comentário em postagens passadas aqui no blog), postagem essa que era opinião minha sobre um livro, afinal eu estava numa rede social de leitores e livros, não era nada que ofendesse ninguém, nem mesmo a autora do livro, que já até faleceu há vários anos, era só um comentário mesmo sobre a leitura e a minha experiência com aquele livro; pelos mortos eu tenho respeito e procurei ser respeitosa ao comentar sobre o livro da autora. Acho que comentários ofensivos à pessoa autora de uma postagem é um desrespeito não só com a pessoa da postagem, ainda mais a autora da postagem estando em seu perfil pessoal, mas com outras pessoas que verão aquilo e que não têm nada a ver com os problemas psicológicos e pessoais da pessoa das ofensas e não merecem ver algo do gênero. Então como aqui eu tenho a opção de controlar comentários (e para evitar isso) eu prefiro controlar. Apesar de ser uma boa rede social e de eu gostar, o Skoob não tem muita organização no tocante à privacidade, mas aqui tem! E farei uso dessa organização!
Essa foi a atualização que eu fiz em meu perfil social no Skoob, um comentário que eu fiz sobre até onde eu havia lido o livro Minha Vida de Menina, de Helena Morley, e alguém veio me dizer palavras agressivas por isso (Obs.: A pessoa que veio me atacar se diz crente em Deus... ou seja, existem Cristãos e "cristãos"!):


Enfim. Espero voltar em breve. Fiquem com Deus e se cuidem! 😘💕💕💕

~Cartas da Gleize. 💌

terça-feira, 6 de abril de 2021

Um mistério: O desaparecimento das crianças Sodder.

Divulgando.

Desaparecidos.

Você reconhece alguma das crianças da imagem abaixo ou todas elas?


Brasil.
Terça-feira, 06 de abril de 2021.
04:23 da tarde.

Quem já viu essa história intrigante?
Eu sou do grupo de pessoas que acredita que as crianças não morreram no incêndio, mas, sim, foram sequestradas!
O que aconteceu depois do rapto é um mistério. Ninguém sabe se os sequestradores mataram os meninos depois do sequestro ou se os inseriram em novas famílias.

Ele são, respectivamente: Maurice, Martha, Louis, Jennie e Betty.
Na época do incêndio ocorrido e do desaparecimento, em 1945,
os cinco irmãos tinham, respectivamente, 14, 12, 9 ou 10, 8 e 5 ou 6 anos de idade.
Seus pais chamavam-se George e Jennie. Os irmãos que ficaram e sobreviveram
eram: Joseph (Joseph, de 21 anos, estava na Guerra durante o ocorrido),
John (John era o filho mais velho, que na época do ocorrido tinha 23 anos),
Marion (17), George Jr. (16), e Sylvia (2). Ao todo eram 10 filhos.
5 ficaram, 5 sumiram.
Basicamente ficaram os mais velhos e os mais novos, os do meio,
foram levados. E a caçula Sylvia só não foi levada também eu acho que por pouco,
porque não estava junto aos outros no sótão naquele momento, estava em outro quarto,
senão ou se ela fosse um pouco mais velha, teria sido levada também. Quis Deus
que a caçula ficasse para continuar as buscas por ainda mais tempo após a morte dos
seus pais e dos irmãos mais velhos, chegando aos anos 2000, 2010, 2020...]

Um estilo de programa que eu gosto de assistir são os programas de investigação criminal, policial e forense. Gosto de ver as resoluções dos casos, os desfechos, enfim. Gosto para ver os rastros que os criminosos deixam para trás e nas cenas do crime ao cometerem um crime, pensando que nunca serão descobertos; as mazelas. Gosto, porque eu aprendo a pegar pistas e a juntar e a guardar provas para o caso de um dia acontecer comigo, sendo eu a vítima da história. Estou sempre juntando e guardando provas. Se tem uma coisa que eu faço na vida é juntar e guardar provas. Sobre esses programas: Assisto na televisão e em alguns canais voltados para isso no YouTube. E aprendo muito sobre. E eu me considero uma pequena investigadora amadora. Desde pequena. Acho que eu comecei assistindo, sem querer, ao Linha Direta (1999-2007), que passava nas quintas-feiras à noite, na Rede Globo. Eu morria de medo, principalmente na hora de dormir e porque o programa passava lá para as 23 horas, já perto da hora de eu dormir, mas eu era curiosa e assistia. Depois eu que me acertasse com o medo. 👻🤡
E assistindo a alguns vídeos a respeito no YouTube nos últimos dias, conforme a gente vai assistindo a um vídeo vão aparecendo sugestões de outros vídeos de outros casos, do mesmo canal e de outros, que também produzem sobre o mesmo assunto. E vi a sugestão do caso do desaparecimento das crianças da família Sodder. A curiosidade me fez clicar no vídeo para assistir e saber exatamente do que se tratava. O vídeo então me deixou intrigada, comovida, pensativa. Com vontade de fazer alguma coisa. De ajudar. Mesmo que já tenham se passado muitos anos (aconteceu no Natal de 1945; já lá se vão 75 anos) e quase todos os membros da família que ficou para trás e que sobreviveu ao incêndio já tenham falecido, restando ainda apenas uma, a caçula da família, a Sylvia, que tinha 2 anos na época do ocorrido com seus irmãos. Mas a última filha sobrevivente, Sylvia, e os netos dos que sobreviveram continuam as buscas pelos membros da família que desapareceram ou por qualquer informação sobre eles e continuarão. E acho que a divulgação, toda e qualquer, é importante e quanto mais pessoas falando sobre isso e divulgando fotos dos cinco na internet melhor. Eu não acho que seja tarde demais e acredito que quem se comover com a história poderia fazer a sua parte para tentar ajudar. Não importa o tempo que já tenha se passado, o importante é ajudarmos hoje a fazer um pouco de justiça e não importa também se tenha acontecido em outro país ou com pessoas de uma família ou raça diferente da nossa, de outra nacionalidade. Não sabemos para onde as crianças foram levadas, elas podem ter sido levadas para qualquer país, além de terem ido para algum lugar dos Estados Unidos mesmo ou para a Itália, que é o país de origem dos pais dessa família e onde desconfia-se ter sido para lá que levaram todas as crianças, parte ou alguma(s) dela(s), inclusive para o meu país ou para o seu, que lê essa postagem. Eles podem ser, inclusive, a sua família ou os seus antepassados. Às vezes até vizinhos, vivendo aí do seu lado. Vai saber.
Quem sabe alguém que conviveu com os membros que foram levados se recorda, pelas fotos, de ter estudado com eles ou algum deles e sido colegas na época da escola, se é que eles continuaram frequentando escola... quem sabe algum amigo, familiar, filho, neto, sobrinho, marido, esposa, namorado/a... ou quem sabe se algum deles ainda for vivo e chegasse a eles as imagens eles se reconhecessem nelas. Apesar do tempo, não é tarde demais, apesar de toda a família que ficou e sobreviveu ao incêndio já ter morrido por causa do tempo. Apesar da família sobrevivente já estar quase toda morta, é importante lembrar que os descendentes vão continuar as buscas e acho que toda ajuda é bem-vinda.
No YouTube há muitos vídeos falando sobre o caso, tem vídeo em português do Brasil, de Portugal, em espanhol, em inglês, em francês, alemão. Assisti alguns em português e um em espanhol e os melhores que eu assisti, em que as informações são rápidas, objetivas e compreensivas eu vou deixar abaixo. Em relação aos vídeos em português, vou deixar mais de um, pois um complementa o outro com informações; algumas coisas que não são faladas ou citadas em um são faladas, citadas e melhor explicadas em outro. E vou deixar também alguns outros que encontrei em diferentes idiomas.
E é isso.
Eu ouvi falar de um casal de pais muito amorosos que buscou por seus filhos desaparecidos e esperou por notícias deles até o fim de suas vidas. Então fica aqui a minha pequena contribuição a esses pais, essa divulgação no século XXI, levando em consideração que alguma(s) dela(s) ainda pode(m) estar viva(s), e a possibilidade de haver filhos e netos seus, de mais uma pessoa que não acredita que aquelas crianças morreram, mas, sim, foram raptadas, talvez antes mesmo do incêndio em sua casa começar!



➡️ Quem também gosta de programas de investigação criminal, policial e forense?
➡️ Quem se arrisca a dizer o que pode ter acontecido às crianças Sodder? Quais são as suas teorias? Acham que elas ou alguma delas ainda está(ão) viva(s)?

~Cartas da Gleize. 💌💕

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Diálogo. Não Monólogo!

Blog Cartas da Gleize.


Brasil.
Quarta-feira, 23 de dezembro de 2020.
06:00 da noite.

De 2016 a 2019, eu fui correspondente pelo projeto do blog Trocando Cartas. Me correspondi com pessoas do meu país (Brasil) e do exterior. E foi daí que veio a ideia de criar esse blog, com esse título. Foi para convidar pessoas na internet a se corresponderem comigo. Só que por cartas virtuais, e-mails mesmo. Depois que conheci o Trocando Cartas, um espaço coletivo, eu quis ter um espaço só meu para isso.
Na verdade, do blog Trocando Cartas ainda e só me restou uma correspondente querida lá do Sul do Brasil, que se tornou uma amiga querida, mas que por causa da correria do dia-a-dia de cada uma de nós duas nos correspondemos só anualmente agora, mas sempre que nos falamos é com muito carinho e respeito uma pela outra e saudade sempre.
Depois do fim da correspondência com uma outra mulher por e-mail, eu a vi reclamar de mim na internet, dizendo que eu ficava perguntando coisas da vida dela, querendo dizer que eu não devia perguntar. Eu fazia perguntas, sim, pois acreditava que era assim que a correspondência fluiria e não cairia numa rotina monótona. Inclusive, era assim que funcionava com as minhas correspondentes inscritas no Trocando Cartas e vindas de lá; tanto eu perguntava coisas a elas quanto elas a mim e estava tudo certo. Eu perguntava coisas, sim, a essa tal mulher que se correspondeu comigo, mas nada íntimo. Apenas em cima de coisas que ela mesma estava me contando e que abriam margem para dúvidas, para perguntas, curiosidades sem maldades. Eu acho que ela esqueceu que era uma correspondência, uma troca de cartas virtuais, e queria que eu ficasse só lendo o que ela escrevesse. Só ela que podia me perguntar coisas. Só ela que podia falar. Não queria ler nada da minha parte, não queria ver nenhuma pergunta minha. Eu não poderia perguntar nada a ela sobre ela, pelo que entendi do que ela expôs e me expôs. Queria que eu ficasse só lendo, "escutando" as coisas que ela contava, acho que me confundiu com uma psicóloga. Então isso não seria uma correspondência. Quando eu a convidei para ficarmos conversando, em forma de cartas, sendo que ela nem era inscrita no blog Trocando Cartas, trocando ideias por sermos as duas escritoras, mantendo contato, eu a convidei para algo mútuo. Eu propus um diálogo. E isso ficou claro para ambas as partes. Não um monólogo, no qual só ela falaria ou me perguntaria coisas e eu só ficaria lendo, "ouvindo"-a. Pois é assim que funciona uma troca de cartas, uma correspondência, ora.
A troca de cartas é um jogo de perguntas e respostas. Quem não entende isso ou não aceita, nem entre para o mundo das cartas. Ou se já estiver inserido nele, nem continue.

Tenho pensado já há alguns anos em escrever um livro sobre esse tempo, esses quase quatro anos que me correspondi. Acho que eu tenho muito para contar sobre o mundo da correspondência, além de trazer à tona alguns alertas, possíveis problemas, ciladas e perigos, para quem se viu seduzida e deseja entrar e fazer parte desse mundo, porque assim como o mundo da escrita, e eu ainda falarei muito sobre isso ao longo da minha jornada no meio literário, eu ainda vou denunciar e trazer à tona muita coisa sobre esse meio, o mundo das cartas não é fabuloso como muitas pessoas que estão de fora pensam, não é cor-de-rosa, nem um mar de rosas. No mundo das cartas, assim como no da escrita, nem tudo são flores. E é preciso ter muita maturidade, uma carga emocional muito forte, ao escolher entrar e fazer parte dele. 🖂

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Havia uma caixa de correio no meio do caminho.

Brasil.
Sexta-feira, 03 de julho de 2020.
03:00 p.m.

[Foto de: Alex Perz, no Unsplash.]

No meio do caminho da longa jornada da vida havia uma caixa de correio.
Não uma caixa de correio qualquer ou que tivesse um e único dono.
Era uma caixa pública destinada a todos que se interessassem a sacar dela uma carta, um dos muitos envelopes lançados, não à sorte, mas com propósito pessoal, ali [pela Mão Santa], e que trazia particular esperança, para cada ser humano, sobre o Destino Perfeito [aquele traçado por Deus, Autor de cada carta].

~Cartas da Gleize. 💌

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Originais e editoras.

Brasil.
Quarta-feira, 06 de maio de 2020.
04:00 p.m.

Ontem, num dos grupos de escritores que participo, um membro fez uma pergunta que me pus a responder, junto a outros membros que também deram suas respostas. Ele argumentou que uma certa editora brasileira está prestes a reabrir sua temporada de recebimento de originais para avaliação, e no final ele perguntou se alguém pensa em enviar originais para ela.
Eu respondi: "Não mais. Já mandei uma vez e tive meus originais recusados."
Aí uma outra membro comentou embaixo do meu comentário em resposta ao membro da postagem em questão, comentou para mim. Disse para eu não desanimar, pois a vida é cheia de 'nãos'. (Outro membro antes dela comentar havia reagido ao meu comentário com uma carinha triste. Mas está tudo bem, a recusa dos meus originais pela editora já foi há muito tempo, foi em 2015, ano em que eu terminei de escrever minha primeira história e pensei que ela estava pronta para publicação depois de ter feito algumas primeiras revisões (engano meu!); só que foi aí que eu descobri a montanha de erros no texto, incluindo os erros de aposto e vocativo e voltei a uma nova e grande fase de revisão que dura até hoje e parece nunca terminar. Mas estou perto do fim 🙂. Eu só quis comentar na postagem do rapaz...)
Eu respondi à moça: "Não desanimei, não. Continuo procurando uma editora onde a minha primeira história melhor se enquadre ao seu catálogo. Obrigada pelo apoio. 🙂"
Em seguida, tive a curiosidade de ir ver, no site da editora em questão, como andam os métodos dela no recebimento de originais e gostei do que eu li (se calhar, quem sabe eu até tento de novo!).:

"Dada a situação atual de disseminação do Coronavírus e suas implicações, não vamos mais receber originais físicos. Já estudávamos essa possibilidade antes da quarentena e vamos aproveitar este momento para mudar nossos procedimentos.
A partir de agora só iremos receber originais em arquivo PDF e, em breve, vamos anunciar as novas diretrizes para submissão de originais."

Daí eu fiquei pensando: "Seria uma boa se todas as editoras, sobretudo as tradicionais/comerciais, existentes no país se adequassem à tecnologia e, sem parar de receber originais para análise via correio, passassem a receber também por e-mail."
Pois atualmente no Brasil, algumas editoras já se adequaram ao recebimento de originais para análise via e-mail e geralmente em formato PDF, mas outras só aceitam, até então, de forma impressa, via correio, por carta registrada. O que eu acho legal é que algumas além de em formato digitalizado e impresso, aceitam também originais datilografados, que é mais antigo, ficou mais no passado; embora eu saiba de pessoas que ainda fazem uso da boa e velha máquina de escrever para reproduzir seus textos no papel.
Na verdade eu acho que seria bem melhor e facilitaria mais para todos se fossem colocadas em prática as duas opções de recebimento, tanto por correio quanto por e-mail, pois a vida é feita de fases e num momento pode ser viável para um escritor enviar seu trabalho pelo correio, mas não por e-mail, por falta de um computador ou acesso à internet; em outro momento esse mesmo escritor pode ter acesso à internet, mas não ter recursos financeiros, economias, para enviar os originais do livro que escreveu por correio.
Isso sem falar, mas falando, do extravio a que os originais enviados à editoras estão passíveis de sofrer no caminho 'correio editora' desde o momento em que os escritores depositam-nos no correio até o seu destino final. E por isso é que ter algum registro autoral sobre a obra é importante, para assegurar que se é autor e ter seus direitos garantidos em caso de extravio e plágio.
Um escritor, principalmente em início de carreira, gasta muito dinheiro, papel e tinta cada vez que imprime e envia à editoras originais pelo correio; se os originais forem aceitos por uma das editoras, é investimento, se não forem, é gasto mesmo.
Enfim. Fica aqui uma proposta minha às editoras.

[Foto de: Bundo Kim, no Unsplash.]

~Cartas da Gleize. 🖂