Ontem eu fui ao médico.

Brasil.

Quarta-feira, 25 de setembro de 2024.

04:10 da manhã.

Ontem à tardinha, por volta das 05:00 horas eu saí de casa e fui ao médico buscar atendimento para o problema da minha dor nos pés, que doem 24 horas por dia desde meados da última semana de agosto, conforme eu disse nessa postagem. Uma dor que começou nos dedos e se espalhou pelo peito e pelo dorso dos meus pés e que não me deixa andar com os pés completamente apoiados no chão; estou andando com os calcanhares firmados no chão e a parte da frente dos meus pés, suspensos. Eu fui depois que nada do autotratamento em casa, massagens com géis específicos para dor, ingestão de remédios, inclusive de um anti-inflamatório, deu certo, então foi o momento de buscar um médico. Na verdade eu deixei passar muito tempo esperando a dor desaparecer antes de decidir buscar atendimento médico. Mas fui, porque já não aguentava mais sofrer de dor, que se alternava entre doer, coçar, arder e formigar. Eu continuo sentindo tudo isso ainda, porque o problema ainda não foi resolvido. A sensação é de que os meus pés foram passados no fogo; meus pés “naturalmente” já soam muito, assim como as mãos, e o calor intenso da temporada piora tudo, e o suor contribui para que os meus pés ardam.

Eu consegui atendimento e o médico me pediu os exames nas fotos abaixo. Antes, como eu sou nova nessa nova cidade e só estou morando aqui há três meses, foi preciso fazer a minha ficha no postinho de saúde. Eu fui muito bem atendida por profissionais super tranquilos e gentis, pela recepcionista, pelo enfermeiro que me atendeu primeiramente pra medir a minha pressão e colher algumas informações a mais sobre mim numa salinha e pelo médico, o clínico-geral, um homem estrangeiro, talvez cubano e que falava com sotaque espanhol, que deve fazer parte do programa Mais Médicos, em outra sala, que colheu mais algumas informações sobre mim, soube do meu problema e me passou os exames a serem feitos para tratamento do caso. Ele não pôde fazer ou iniciar nada sem os resultados dos exames solicitados. Está certo. Mas eu queria e esperava que ao menos um raio-x dos pés fossem feitos lá de imediato para saber o que de fato aconteceu com meus dedos mais afetados, se estão quebrados, fraturados, só mesmo machucados e inflamados ou o quê. Eu fui ao médico como é indicado em caso grave, de muita dor ou persistência do problema, a Bíblia mesmo já diz que “Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes.”, eu estive lá frente a frente com o médico, o médico tocou no meu pé e no meu dedo mais afetado pra saber se doía, mas não pôde fazer nada por mim. Voltei pra casa com a minha dor e sofrendo estou. Não culpo o médico, mas sim o sistema no qual a medicina pública está desorganizadamente organizada ou estabelecida.

Agora tenho que solicitar agendamento para fazer os exames na Secretaria de Saúde da cidade. Mas como vou e saio de casa com os pés doloridos? Para quando eles irão marcar a realização dos meus exames? Sem falar que alguns dos exames pedidos ali levam de dois a três dias para ficarem prontos e enquanto isso nenhum médico pode mexer nos meus pés, eu continuarei sofrendo com dor. Terei melhorado até conseguir que esses exames fiquem prontos? Estarei viva daqui até lá? Do que adianta procurar ajuda médica quando se é desprovida financeiramente, não tem dinheiro pra fazer tudo no particular e tem que recorrer e se humilhar no público? Do que adianta dizer para alguém procurar um médico em casos como o meu?

Se os meus pés melhorarem sem ficar com sequelas e se eu sobreviver a essa inflamação e dor terá sido apenas pela forma maravilhosa com que o corpo o humano foi criado, com a capacidade de cicatrizar e se regenerar diante de ferimentos, terá sido apenas graças a Deus, o maior e melhor médico de todos!, e porque Deus quis que eu ficasse curada. Sinceramente!

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Livro: Uma Vida com Propósitos, de Rick Warren.

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