Brasil.
Segunda-feira, 04 de abril de 2022.
07:00 da manhã.
Conheçam o livro Vinho da Noite, de Carlos Henrique Ferreira da Costa, o já falecido ator, cantor, diretor, bailarino, modelo, artista plástico e escritor Caíque Ferreira, como era mais conhecido, e que eu tenho visto na novela Amor com Amor se Paga, de 1984, a qual tenho acompanhado desde o capítulo 44, desde janeiro desse ano, no Canal Viva, em reprise, no horário de 02:15 da tarde ou de madrugada, a partir de 00:30, desde 15/11/2021; perdi alguns capítulos do final de fevereiro até o começo de março, os capítulos 80 a 90 e talvez alguns dos 70, e voltei a acompanhar a partir do capítulo 100. Ao vê-lo nessa novela interpretando o encantador personagem Gustavo/José Luiz eu tive a impressão de já tê-lo visto em alguma teleprodução, alguma novela da Globo, mas vendo a lista de novelas nas quais ele atuou eu vi que eu ainda não assisti à nenhuma daquelas, exceto Amor com Amor se Paga, agora. Talvez o tenha visto em algum filme. Não sei. Enfim. Só sei que a sensação que eu tive ao vê-lo pela primeira vez na novela e tenho é de que eu já conhecia aquele rosto da tevê.
Pouco antes da sua morte, alguns sites falam 'algumas semanas antes da morte dele', o ator deixou ao mundo e entregou à editora que os publicou os originais de um romance de sua autoria, intitulado Vinho da Noite, baseado em sua própria experiência na vida, contando a história de um homem de meia-idade, que entra em crise existencial quando descobre ter uma doença terminal e que está condenado a morrer. O livro não é autobiográfico, mas conta uma história parecida com a sua.
Caíque Ferreira faleceu aos 39 anos, vítima de complicações da AIDS, uma semana após a atriz Cláudia Magno, que faleceu de complicações da mesma doença, sendo mais um ator da Globo, entre vários, sei de uma lista*, contaminado e morto precocemente pela doença entre os anos ou décadas de 1980 e 1990.
Caíque Ferreira era homossexual e seu companheiro faleceu também de AIDS seis anos antes dele, em 1988.
Sabemos como foi a explosão da AIDS no mundo durante essas duas décadas, não é mesmo? É triste pensar que muitas pessoas e artistas queridos e admiráveis, muitos deles jovens na época, em plena flor da mocidade como diz a minha mãe, poderiam estar aí vivos até hoje e não estão por causa dessa doença.
Se no fim do século 19 os escritores e artistas morriam jovens, aos 20, 30 anos, principalmente por causa da tuberculose, contraída nas noites boêmias, no fim do século 20 os atores, cantores e artistas morriam aos 30, 40 anos, de AIDS.
A AIDS no princípio veio mostrar ao mundo e continua mostrando uma triste realidade sobre a liberacão sexual, e não me refiro ao homossexualismo; deixou exposta, escancarou, a infidelidade, o problema de se fazer sexo com um e com outro, sem compromisso e responsanilidade, sem se proteger e sem ser casado e fiel ao matrimônio. Fico me perguntando então e a partir dessa triste constatação do que os jovens morrerão no fim do século 21. Qual será o mal que os atingirá? Porque já no fim do início desse século já temos doenças como a Covid-19, que está comendo no Centro! Devastando o mundo. Ceifando vidas.
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