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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Livro: The Little Princesses, de Marion Crawford.

Brasil.
Quarta-feira, 14 de setembro de 2022.
04:10 da tarde.

Pesquisando na internet sobre a princesa Anne, filha da recém-falecida rainha Elizabeth II, e vendo fotos de ambas quando eram jovens, foi principalmente no instante em que eu via as fotos da rainha Elizabeth quando era jovem, que eu conheci a história da mulher da postagem em questão, que acaba por ser a indicação literária de hoje do blog.
Conheçam Marion Crawford, que serviu como governanta no lar da família real britânica e auxiliou na criação e no ensino das princesas Elizabeth e Margaret, e que mais tarde, de suas lembranças e experiências do tempo em que trabalhou para a família real, talvez até de diários que mantinha dessa época, escreveu e publicou um livro, em 1950, intitulado The Little Princesses, e que por causa disso, a rainha Elizabeth II, a princesa Margaret, irmã da rainha, que na época em que Marion tomava conta das meninas, a apelidou de Crawfie, e a mãe de ambas baniram-na da corte real e cortaram relações definitivas com ela, que morreu em 1988, em um asilo ou lar para idosos, sem que a família real lhe enviasse sequer uma coroa de flores para o seu velório. (E essa gente se dizia Cristã...).
Bom, eu não sei se já existem edições do livro traduzidas para o português.
No fim de sua vida, Marion possuía da sua época como governanta real uma caixa cheia de fotografias da família, cartas, pinturas e poemas das duas princesas, coisas das quais ela abriu mão, deixando tudo para 'Lilibet', como era apelidada e chamada a rainha Elizabeth em seus tempos de menina, possivelmente como uma oferta de paz. Espero, sinceramente, que ela não tenha passado os direitos autorais do livro para ela também.
Não esqueçam dessa história. Não deixem essa história morrer, nem Marion Crawford ser esquecida.


Fontes:

Imagens dos livros:


@CartasDaGleize. 💌

2 comentários:

  1. Fiquei curiosa sobre o que estaria no livro para terem tido tal reacção (a não ser que a tenham tido apenas porque escreveu sobre as princesas)

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    1. Oi, Gábi.
      Eu não li o livro, mas pelo que eu li sobre ele, alguns escritos soltos da autora que eu li na matéria que me motivou a escrever essa postagem, eu acho que foi por isso, sim, e porque ela revelou detalhes da vida pessoal e amorosa da rainha, sobre a época em que ela ainda era jovem, princesa e solteira, o começo do romance dela com o príncipe Phillip. A família deve ter entendido a existência do livro, mas principalmente a publicação dele, como uma traição à família para a qual ela trabalhou e esta parte da história é até compreensível, porque imagina alguém trabalhar durante um tempo em nossa casa e depois sair escrevendo livro e falando publicamente sobre o que aconteceu lá, de certa forma é um desrespeito à nossa privacidade e acho que tudo bem tê-la banido do reino, mas a minha opinião é que a rainha e sua família deveriam ter tido um pouco mais de compaixão por alguém que ajudou a cuidar dela em sua infância e com quem aprendeu as primeiras lições sobre viver, sobre a vida, ainda mais ela, que se dizia Cristã e até pediu que as pessoas, de quaisquer crenças, orassem por ela quando ela começou o seu reinado, ainda mais sendo herdeira de uma grandiosa fortuna e ter deixado sua ex-governanta, alguém que, sem dúvidas, cuidou muito bem dela, morrer à míngua. Acho cruel. Eu no lugar dela e como Cristã, não faria isso, nem deixaria isso acontecer.
      O que a Marion fez é ótimo para a História. É um documento.

      Obrigada pela visita e comentário. Volte sempre. 💌💕

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